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Mensagem: Mensagem: Festas de Agosto começam nesta quinta-feira em Montes Claros Manifestação folclórica ocorre há 173 anos na cidade - Luiz Ribeiro - A partir desta quinta-feira, as ruas de Montes Claros, Norte de Minas, ganham a movimentação das Festas de Agosto, uma das manifestações folclóricas mais antigas e ricas de Minas Gerais, realizadas há 173 anos. (...) Conversei com o jornalista Luiz Ribeiro por telefone. Ligação ruim.Talvez seja este o motivo de não ter me feito entender. Preciso esclarecer que meu pai não oferecia um almoço anual aos dançantes. Eles nos visitavam anualmente por vontade própria, por amizade. Não vinham almoçar. Ocasionalmente, emprestávamos a Chacrinha para o almoço oficial organizado pelo festeiro. É verdade que, muitas vezes, os festeiros eram da familia, sendo que meu pai foi o responsável pela festa de São Benedito em 1951 - com minha irmã de azul, e também em 1957, por ocasião do centenário da cidade. Festa do Divino com minha irmã de imperatriz. Não havia imperador. Nos anos 70 foi a vez do meu irmão Virgílio ser o festeiro, portanto o almoço foi aqui. A propósito, aquele ano foi o último em que a rainha de São Benedito usou roupa azul. Eu ainda não sei o motivo da mudança das cores. Outras pessoas também usavam o nosso quintal para oferecer o almoço. Foram muitos. Até perdi a conta. Mas não eram oferecidos pelo meu pai. E já que estou escrevendo, vale um esclarecimento. Na cabeça dos catopês vemos capacetes. Este é o nome usado há anos. Não são cocares indígenas. É que, antigamente, eram capacetes mesmo, com protetor para as cabeças feito de tecido,( meias?) que não eram visíveis devido aos enfeites. As cabeças ficavam protegidas do sol. Também prefiro chamar os catopês de...catopês. Não representam congado. Não coroam o Rei Congo, como acontece nas congadas. Os reis e rainhas prestam homenagem aos santos católicos. Aproveitando o embalo, digo que este ano, mais uma vez, os reinados foram de encher as vistas. As ruas estavam belissimas, tudo do jeito que o montes-clarense gosta. Parabéns a todos os organizadores e, também aos dançantes, festeiros e mordomos. E ainda teve a chuvinha amiga e inesperada causando um clima diferente e aconchegante. Porém, quanto ao Festival... eu gostaria de ter visto mais folclore. Pelo menos no encerramento, no palco principal, teria sido muito bom ver algo parecido com o que o nome do festival indica. Nem mesmo músicas regionais são lembradas nos intervalos. Na Rua Cel Celestino ( sei que agora é corredor cultural, mas meu respeito ao velho coronel é mais forte e não deixarei de usar seu nome) eu pude ouvir rock, jazz e até ópera. Menos folclore. Por que?

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