Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Catopês e Caboclinhos Em Montes Claros, as festas de Agosto estão terminado. Os Catopês , os Marujos e os Caboclinhos saem das ruas e voltam aos seus afazeres até o ano que vem. Não posso me esquecer de quando conheci esses atores populares, representando nas ruas da cidade a dança dos catopés e no pátio da Igreja do Rosário, os marujos representando a chegada ao Brasil da família imperial do Congo, aprisionada e vendida como escravos. Achei interessante a representação, principalmente a dança dos catopés. A curiosidade de jornalista fez-me procurar o Dr. Hermes de Paula, médico e historiador que me contou a historia desses três grupos folclóricos que vêm desde o Arraial das Formigas, mantendo-se vivos e atuantes até hoje. Eu sei que nesse longo tempo, nada mudou na apresentação que se mantém fiel à tradição tanto nas danças quanto nas vestimentas que são as mesmas hás mais de um século. Não é concebível por nenhum montesclarense, as comemorações religiosas do mês de agosto sem estarem nas ruas os catopés, a congada e os marujos. Fazem parte da história do lugar porque começaram a se apresentar quando nasceu o Arraial das Formigas. Catopés, marujos e caboclinhos são gente do povo, é o povo que mergulha no passado, trazendo para o presente o festejo alegre da vitória que conquistaram, como é a “chegança” , a recepção da familia real do Congo libertada das garras dos traficantes de escravos. São manifestações que chegaram e entraram no mundo moderno agradando a todos, dizendo que iam ficar e ficaram, agora sem condições de sair porque faz parte da povo, é um pedaço da historia do lugar.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima