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Mensagem: Amor Alberto Sena Nunca li título mais feliz de um livro: Amor. Simplesmente, Amor. Precisaria dizer mais alguma coisa? Flávio Pinto, o autor, escritor, cronista, jornalista de cepa, invoca em sua viagem nas ondas dos textos publicados no site montesclaros.com, a simplicidade que, ao mesmo tempo, lhe confere grandeza de espírito e humor refinado, próprio do seu modo de ser. Amor possui cola. Gruda nas mãos. O leitor não consegue se desvencilhar do livro na hipótese remota de querer se apartar dele. Flávio Pinto é um dos nossos precursores, num tempo em que o coração de Montes Claros pulsava com uma dose a mais de amor. Com mais fragor e fulgor, sem aleivosia. Em Amor, ele transporta para as páginas do livro o que a cidade produziu de melhor numa época na qual o pulsar da vida era cadenciado. Podia-se ouvir o coração acelerado da donzela amada. Nas linhas das crônicas do livro há uma espécie de código nem tão secreto. Mas o leitor conhecedor – ou não – do autor decifra um a um, palavra por palavra, todos os itens desse código aqui recriado. Ao mesmo tempo, não há segredo algum para quem sabe de fato o significado de Amor. Amor de todas as maneiras, a vida inteira, mas principalmente o amor combustível universal, sem o qual nada existiria, nem mesmo essa “figura descolorida que vos fala”, para usar expressão costumeira de um amigo comum, Fernando Gontijo. Daqueles tempos, Flávio desfrutou do melhor da era romântica do pós-guerra, quando as transformações prometiam mais mundos do que fundos, mas a vida seguia curso pachorrento, lento, e ao mesmo tempo dinâmico. Montes Claros era o centro do universo. O livro transpira histórias vividas, renhidas; esparrama nomes vários de gente que com ele curtiu a vida no centro do universo, com versos e reversos, num lugar predestinado a ser o que é hoje, apesar dos ônus, que os bônus nos fazem esquecer. É a partir do micro que se poderá alcançar o macro – e vice-versa – e Flávio consegue com isto mostrar-se um escritor de um tempo nunca perdido, sempre mantido dentro de cada um de nós, latente. Basta “futucar”. E como quem “futuca” bicho de pé só para sentir o gostinho gostoso da coceira, ele vai ao íntimo de si e de nós mesmos com a maior facilidade, com toda propriedade, com mão de mestre. Nas orelhas do livro está a declaração de Waldyr Senna Batista sobre a trajetória e a glória do amigo com quem interpôs elevados colóquios filosóficos estimulados por Haroldo Lívio, que escreve na contracapa. O prefácio é de Paulo Narciso. Não podia ser melhor, um livro intitulado Amor. A pronúncia da palavra é como o disparo de um raio capaz de cruzar todos os quadrantes do planeta, na velocidade da luz. Mas cuidado. Todo cuidado é pouco ao manusear o livro. Se você é daquelas pessoas que dizem não ter tempo para nada, o dia precisaria ter 48 horas, se porventura Amor chegar às suas mãos, é capaz de você se estacar de repente para pensar: “Hummm... viver é tão gostoso!” Desde que seja com amor. Simples assim. Como conheço os textos, recomendo a leitura. Faço, porém, alerta máximo: se você deixar Amor entrar menina dos olhos adentro, o seu coração se abrirá.
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