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Mensagem: José Versiani Santos. 71 anos. Com alguma dificuldade para ver com os olhos do corpo, mas, podendo exibir na caminhada cotidiana as melhores vestes do homem prestante, digno, honrado. Bom, bom e bom. É um monumento vivo da imprensa humilde de M. Claros, na exatidão do termo, ao lado de Tião Camurça. Este, admirável Tião, imprimiu, página por página, milhões de vezes, por décadas a fio, as folhas d`O Jornal de Montes Claros. Vistos na e pela multidão, como é do feitio humano, não se lhes devolve o bem que fizeram - longe de esperar por recompensa. Desconhecidos dos homens, conhecidos por Deus. Tudo indica que leram antes, o que depois foi dito - ´não há trabalho humilde, há trabalho feito com humildade´. Pois este Zezinho Versiani hoje veio aqui. Veio integral, alto, limpo, se claudicou foi apenas na tecnologia que se diverte com as palavras. Veio. Não o setentão que exige lentes grossas para calibrar imagens que dançam nas retinas cansadas. Conduziu o menino bom que sempre foi, alegre, curioso, barulhento às vezes - constante, sempre. E encheu-nos o Dia, uma vez mais, com o transbordamento de grande e generoso coração. Pertencem os dois à autêntica, laureada, humilde e modesta imprensa de Montes Claros, imemorial - exatamente diversa de outra - que na linguagem do poeta - ´se empavona no corpo crucificado da primeira´. A gratidão de Montes Claros, a gratidão devida à imprensa limpa que aqui veio, muito tem a dever aos dois. Zezinho, Tião.
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