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Mensagem: Candidatos a prefeito ignoram urgência de novo cemitério na cidade - Luiz Ribeiro - A obra é essencial para a população e terá de ser executada pelo próximo prefeito nos primeiros dias de sua gestão. Apesar disso, ela sequer é lembrada na campanha eleitoral e no rosário de promessas feitas pelos candidatos a prefeito. A obra em questão é um novo cemitério para Montes Claros, no Norte de Minas. As vagas nos dois cemitérios da cidade estão acabando, devendo chegar ao fim ainda este ano ou no princípio de 2013. Isso quer dizer que, aquele que assumir a prefeitura em janeiro, o vencedor das eleições, terá de solucionar rapidamente problema que se arrasta há anos. Se o dilema do lendário prefeito Odorico Paraguaçu, da novela O bem amado, de Dias Gomes, era ter um cemitério numa cidade em que ninguém morria, em Montes Claros o problema é outro. Na cidade são feitos cerca de 180 sepultamentos por mês, sendo a metade por famílias donas de jazigos perpétuos, o que alivia a demanda por novos espaços. Há mais de uma década foi dado o sinal de alerta sobre o esgotamento das vagas nos dois cemitérios de Montes Claros – Bonfim e Parque Jardim da Esperança. Mas, a solução do problema sempre foi adiada pelos prefeitos, em parte, pelo ônus de desagradar aos futuros vizinhos da obra, que temem desvalorização das áreas no entorno. No segundo semestre de 2010, o atual prefeito de Montes Claros, Luz Tadeu Leite (PMDB), anunciou a construção do novo cemitério em terreno de 140 mil metros quadrados, localizado na Estrada da Produção, a 10 quilômetros do Centro. Porém, a obra foi paralisada logo depois de seu início, por causa de denúncias de irregularidade. A construção do cemitério foi orçada em R$ 1,39 milhão. No entanto, durante investigações da operação Máscaras da sanidade, deflagrada pela Polícia Federal no fim de junho, foi descoberto que a licitação do cemitério foi fraudada. Um puxadinho no Cemitério Parque Jardim da Esperança, então, entrou na lista de obras da prefeitura para tentar amenizar o problema. A prefeitura anunciou a ampliação de 1,4 mil metros quadrados em área anexa, o que, segundo o prefeito, seriam suficientes para atender a cidade por mais cinco meses. Mas, nesta semana, a reportagem esteve no cemitério. Os próprios coveiros disseram que a nova área terá cerca de 300 vagas, que deverão ser totalmente ocupadas até o começo de janeiro. Para Tadeu Leite, o sucessor não terá dificuldade para resolver a falta de covas na cidade. “Como estamos com tudo encaminhado, o próximo prefeito não terá problemas para concluir o cemitério. É uma obra que pode ser feita em 90 dias”, alega. na mira Os quatro principais candidatos não falam na construção do cemitério. Nas propagandas eleitorais, têm se focado em solução para o trânsito. O ex-deputado Ruy Muniz (PRB) disse que asfaltaria toda cidade e criaria um trem urbano. O ex-prefeito e deputado federal Jairo Ataíde (DEM) quer elevados e trincheiras, além do asfalto. Educação também entrou no rosário de promessas. Paulo Guedes (PT) propõe programa para subsidiar a compra do material escolar dos alunos. O ex-deputado federal Humberto Souto (PPS) pretende conseguir mais recursos para obras com o controle dos gastos e vistoria de contratos públicos.
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