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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O sistema energético Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia” Houve época em minha cidade – e muitas outras passaram pelo mesmo problema – em que a iluminação pública nas ruas era extremamente deficiente. O mesmo acontecia nas residências, embora algumas ainda usassem lampiões a querosene, onde se dependuravam os fios sustentando a lâmpada incandescente, fraquinha, fraquinha. Para o poeta Cândido Canela, era apenas uma luzinha, que para saber se estava acesa se tinha de acender uma vela. Para se conseguir uma iluminação digna, aguardou-se muito tempo até que a energia da usina de Três Marias lá aparecesse, depois de um intermezzo com reforço da hidrelétrica de Santa Marta. O Brasil cresceu, Minas caixa d´água do país – abastecia com a eletricidade de seus rios boa parte do território, depois apareceu Itaipu, etc. Nas longas estiagens, com redução dos reservatórios a níveis mínimos, aumenta a preocupação com o abastecimento da indústria e da população, que já pena com o horário o horário de verão, que deveria constituir um apelo em casos de extrema necessidade, mas se transformou em prática anual. Não sem razão se permanece em ansiosa expectativa, e não só pelas repercussões em torno das renovações das concessões na produção de energia. Neste quase moribundo 2012, o nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é o mais baixo em setembro de 2001, quando se racionou o consumo. O Operador Nacional do Sistema informou, na primeira quinzena de setembro, que a capacidade de armazenamento de água nos lagos das usinas estava com 20,61% do total. Isso significa que o volume acumulado ocupava 47,89%, menos da metade do potencial reserva. Trocando em miúdos. No mercado spot, que comercializava energia para grandes consumidores no curto prazo, o preço da energia subira 34,57%. E acontece exatamente quando o governo anuncia redução das tarifas de um modo geral, contra o que as concessionárias ameaçam com recursos na Justiça. Aliás, no mês das eleições municipais, as distribuidoras de energia proclamavam que já deram sua cota de sacrifícios para diminuição de preço, não havendo espaço para mais reduções. Nélson Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, é peremptório: “As distribuidoras já estão impactadas, Não é possível reduzir mais os preços”; Como 2013 não é de eleição, não se pode aguardar benesses oficiais. Se bem que, no próximo ano, já se estará trabalhando para 2014, quando se votará em pleito federal.

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