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Mensagem: Polícia prende irmão de candidato e gera polêmica em Montes Claros - Girleno Alencar - O clima foi tenso no segundo turno das eleições em Montes Claros, maior cidade do Norte de Minas, devido ao enfrentamento dos correligionários dos postulantes ao cargo na prefeitura. A Policia Militar prendeu cinco pessoas por boca de urna, sendo uma delas o vereador João França Neto, da cidade de Manga, que é irmão do deputado Paulo Guedes (PT) um dos candidatos do pleito. Outras pessoas também foram presas, inclusive distribuindo jornal apócrifo contra Ruy Muniz, adversário de Guedes. A delegada do PRB, Ariadna Borges Muniz, irmã do candidato opositor Ruy Muniz, chamou a Policia Militar alegando que o vereador João França, acompanhado de José Givanildo de Araújo e Edney Sanderson de Araújo Santos estavam no portão da escola estadual Augusta Vale usando camisetas vermelhas com botons e adesivos do PT e interceptando eleitores, pedindo-lhes que lembrassem do número do partido na hora de votar. Os militares alegaram que orientaram os acusados a saírem do local por duas vezes, mas eles recusaram. Os três foram levados à Policia Federal. Na escola estadual Antônio Canela, um estudante de 17 anos, foi apreendido quando distribuía jornal apócrifo com denuncias contra Ruy Muniz. Ele usava duas crianças de sete anos para ajudar na entrega. O menor foi encaminhado à Policia Federal, que repassou o caso à Policia Civil, já que o adolescente não poderia ser responsabilizado criminalmente. A fiscal do PRB Vilma Mendes Azevedo alegou que os envolvidos pediam aos eleitores para não votarem em Muniz usando palavrões. No bairro Santos Reis, Juarez Pereira da Silva foi preso por soltar material de campanha do PT por diversas ruas, às 3 horas da madrugada. Ele foi visto na avenida João XXIII e depois na sua São Tarcisio. O acusado alegou que recebeu R$ 300,00, mas não identificou quem o contratou. Levado à Policia Federal, Juarez foi liberado depois de assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência, onde se apresentará perante a Justiça. O advogado Marcos Souza, do PT, acionou a Policia Federal para fazer uma fiscalização de surpresa nas secções eleitorais, pois denunciou que vários servidores contratados da Prefeitura de Montes Claros foram convocados a trabalhar para o candidato Ruy Muniz. Ele esclarece que a prova somente seria possível obter se feito o flagrante, pois do contrário, as vitimas são pressionadas. O coronel Franklim de Paula Silveira, comandante regional da Policia Militar explica que o número de ocorrências é pequeno em relação ao porte da eleição, que envolve 246 mil eleitores. A Policia Militar usou 1.400 policiais no segundo turno das eleições em Montes Claros, entre policiamento a pé e motorizado.
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