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Mensagem: Quando verbas não faltavam Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia” Agora que a campanha eleitoral de 2012 é passado, pode-se constatar a imensidão de promessas que continuarão promessas, com o cidadão confiando que, algum dia, elas se consumarão. Enquanto a presidenta – como quer ser chamada – viaja ao exterior, sobra ao eleitorado órfão esperar por dias melhores, embora a máquina oficial pretenda impor à população que estamos no melhor dos mundos. Não é tanto assim. O criminoso Anel Rodoviário de BH aguarda recursos e vontade política; a BR-381 recebeu o compromisso de que alguns trechos receberão estudos, a partir de 2013. O brasileiro cAonfia e tem esperanças. Até quando, não se pode saber. Nesta nossa época de avanços tecnológicos, quando se pensa até em passar temporada em Marte, é surpreendente verificar que, ao invés de se abrirem desvios nas estradas ou reformá-las, prefere-se instalar placas tipo “Cuidado, curva perigosa!” ou “Depressão na pista”. Isso me levou a conferir algumas informações de 1950, quando se programava a inauguração da ligação ferroviária Norte-Sul, com 296 quilômetros a partir de Montes Claros, como registrou o cuidadoso escritor e agrimensor Nelson Viana, autor das “Efemérides Montesclarenses”, seguido em labor pelo médico-historiador-folclorista Hermes de Paula. Transcorridos mais de 60 anos daquela visita preparatória à inauguração, chama a atenção como se conseguia realizar proeza dessa dimensão e grandeza. A obra envolveu tremendos empecilhos, sofrendo efeitos das secas e das enchentes em dez rios. Eram 15 as estações, 14 mil trabalhadores acompanhados das famílias, no tempo em que o impaludismo e suas recidivas causavam média de 500 doentes mensais, afora outras moléstias. Construíram-se 13 pontes, além de quatro triângulos de reversão (o que não sei do que se trata) e 363 bueiros, com comprimento total de 5.402 metros, e 25 passagens inferiores. Para garantir o fornecimento de água às locomotivas, fizeram-se cinco barragens com cerca de 600 mil metros cúbicos e 11 poços tubulares. Também estenderam-se 48.600 metros de linha telegráfica dupla e uma rede completa de assistência social foi implantada, com médicos, hospitais e escolas. Era 1950 e não se falou na falta de recursos e verbas.
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