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Mensagem: Operação calouro - A Polícia Federal deflagrou nessa data (12/12/2012) a Operação calouro, com o objetivo de desarticular atuação de organizações criminosas especializadas em fraudar vestibulares para entidades de ensino superior de Medicina em todo o território nacional. Estão sendo cumpridos 70 (setenta) Mandados de Prisão e 73 (setenta e três) Mandados de Busca expedidos pela Vara Especial de Central de Inquéritos de Vitória/ES e estão sendo empregados mais de 290 policiais federais na deflagração da operação em 10 (dez) Estados e no Distrito Federal. Em Montes Claros/MG, foi preso um dos importantes integrantes da organização criminosa, sendo apreendido em sua residência vários equipamentos de recepção e transmissão (pontos eletrônicos), várias carteiras de identidade e diversos cartões de crédito. Ao longo de um ano e seis meses de investigações foi possível formar um panorama completo sobre as fraudes em vestibulares de medicina em todo o território nacional e sobre os grupos criminosos que atuam na atividade. Trata-se de atividade ilegal altamente especializada, lucrativa, organizada e disseminada, de altíssima nocividade, seja para as instituições, que são ludibriadas em seu processo, seja para os alunos que se preparam para o vestibular de medicina e são preteridos pelos fraudadores. Prejuízo, ainda, para o meio médico, que recebe profissionais alheios aos princípios éticos que regem a profissão, e para a saúde pública, que será atendida por profissionais com sérios desvios de conduta, que seguramente aparecerão na tomada das decisões difíceis e responsáveis que um médico deve adotar em sua atividade. As organizações criminosas agem por meio de diversos métodos clandestinos para atingirem o objetivo de fraudarem os vestibulares, seja por meio da falsidade documental e substituição do aluno durante as provas, seja por meio da produção de um gabarito e sua difusão não autorizada e clandestina por algum meio eletrônico aos candidatos. Estado de Minas - Operação para combater fraudes em vestibulares prende pelo menos seis em MG - As prisões foram feitas em Belo Horizonte, Montes Claros, Araguari, Itapagipe e Iturama. Os acusados faziam provas no lugar de outras pessoas utilizando documentos falsos - João Henrique do Vale e Luiz Ribeiro - Uma operação da Polícia Federal (PF) para desarticular uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina, realizada em 10 estados e no Distrito Federal, terminou com a prisão de pelo menos seis pessoas em Minas Gerais. Todos eram os chamados pilotos, que tinham a função de fazer provas no lugar de outras pessoas. As investigações apontaram que o esquema começou no Espirito Santo e se espalhou por todo o país. O grupo agia por diferentes métodos para não serem descobertos. Era utilizado documentos falsos, substituição do aluno durante as provas, por meio da produção de um gabarito e pela divulgação do mesmo através de pontos eletrônicos. Em Minas, as ações começaram logo em que o dia raiou. A primeira prisão foi feita em Montes Claros, na Região Norte do Estado. Oestudante de medicina Elzo de Souza Barbosa, de 27 anos, apontado como “um dos importantes integrantes” da organização criminosa, foi preso no apartamento dele, perto da faculdade particular onde está matriculado, no bairro Ibituruna (área nobre da cidade). Com o estudante de medicina foi encontrado uma grande quantidade de materiais, alguns deles bem sofisticados, que eram usados para driblar a fiscalização e fraudar os concursos. Entre os equipamentos apreendidos, destacam vários óculos especiais, que contêm um “ponto eletrônico”, usado para que o recebimento de respostas das provas pelos candidatos que “compravam” os serviços da quadrilha. A adoção da tecnologia do óculos facilita para que os candidatos consigam driblar o esquema de vigilância dos vestibulares. Em Uberaba, Itapagipe e Iturama, na Região do Triângulo, dois homens e uma mulher foram presos. Segundo a PF, eles trabalhavam como pilotos. “Todos eles têm capacidade intelectual para passar nos exames e por isso trabalhavam para fazer provas terceiros. Para isso, falsificavam os documentos desses candidatos”, afirma o delegado Carlos Henrique Cota D`ângelo. Os pilotos também podem agir de outras formas. “Eles também podem receber a prova de alguma pessoa que fez o exame em um tempo curto, resolvem as questões e passam as respostas através de pontos eletrônicos e outros mecanismos”, explica o delegado. Dois dos presos já respondem processo pela mesmo crime no Pará e no Rio de Janeiro. Na delegacia todos afirmaram que só irão dar declarações em juízo. Em Araguari, na mesma região, um jovem de 22 anos, também foi preso. Segundo a PF, somente este ano ele participou, de forma fraudulenta, de oito vestibulares de faculdades e universidades de Minas, Goiás e outros estados. Também houve prisões em Belo Horizonte. O balanço final da operação em todo país será divulgado ainda na noite desta quarta-feira.
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