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Mensagem: A melhor poesia de M. Claros está ao relento. Não se sabe se se trata de mais um caso de demolição em curso, mas a casa do poeta Geraldo Freire, nos domínios do Largo da Matriz, está destelhada. O local viu nascer e crescer uma das melhores safras de poesia da cidade. O vate, alto poeta, gostava de ficar à sua janela, de pijama, contemplando os enigmas humanos a desfilar pela antiga rua Joaquim Nabuco, hoje Gonçalves Figueira. Pela frente, fica a minúscula, adormecida viela Hermenegildo Chaves, em homenagem ao irmão do modinheiro João Chaves, ele próprio poeta e ícone da imprensa do Brasil. Poetas genuínos e filósofos costumam ser modestos. E na parte menos ostensiva da cidade que cantaram foram se recolher. Ainda há poesia no Brasil. Com, e/ou sem telhados, pois as estrelas os substituem com vantagem. Que viva o poeta Geraldo Freire - aquele: ´...é um barco que se afasta, de onde se agita um lenço´
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