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Mensagem: As mulheres na história José Prates A mensagem 74730 de Ucho Ribeiro, chama a atenção para um fato que pouca gente percebe: a mulher, por mais ilustre que tenha sido ou por mais beneficio que tenha trazido a seu povo, não se torna famosa ou conhecida nacional ou internacionalmente. Em muitos casos, não passa de “a viúva de fulano de tal” ou “a mulher de beltrano”, sem lhe dar a importância pessoal que merece como mulher dinâmica, trabalhadora, benfeitora da comunidade, do Estado e até do País ou simplesmente como cidadã interessada pelo bem comum. Raramente, muito raro mesmo é a mulher ser homenageada como nome de logradouro público, em qualquer lugar do mundo. A mulher é necessária em tudo. É da dela que nasce a população humana que habita o mundo; é a fêmea que povoa os campos e enche os céus de voadores. Nós sabemos, nós conhecemos a importância da mulher em nossa vida, porque desde geração no ventre até a idade adulta, fomos conduzidos por uma mulher que nos guiou e orientou para assumirmos a vida própria, sem, contudo, dispensar a sua companhia. Vem, então, o casamento quando outra mulher assume o controle de nossa vida familiar. Tivemos no Brasil mulheres de grande importância como a imperatriz Leopoldina que desempenhou um papel de grande importância na independência do Brasil, influenciando na decisão de seu marido Dom Pedro I. Depois veio a Princesa Isabel (1846-1921) que enfrentando toda resistência dos agricultores e comerciantes que então, dominavam a economia do império, no dia 13 de maio de 1888, assinou a lei Áurea, que dizia: ´A partir desta data ficam libertos todos os escravos no Brasil.´. Tivemos, também, Anita Garibaldi que se projetou como a primeira enfermeira militar, atuando na guerra do Paraguai, ao lado do marido, enquanto na França, Joana D’arc contrariando as regras sociais da época, trajou-se de homem, assumiu o comando do exercito francês e venceu a Inglaterra na guerra dos cem anos. Os governantes franceses temerosos que ela organizasse uma grande aliança dos camponeses e tomasse o poder, entregaram-na aos Ingleses que a julgaram e a condenaram à morte na fogueira, por atos de bruxaria. Apesar dos seus grandes feitos, pouco, fala sobre elas, sendo praticamente desconhecidas. No mundo inteiro, são poucas as homenagens a essas mulheres com nomes de logradouros ou estatuas em praça pública. A própria Bíblia Sagrada, no livro da Gênesis, capítulo 2, verso 18, falando sobre a criação da mulher, a coloca submissa ao homem quando diz: “Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma companheira que lhe seja idônea” o que, naturalmente, influenciou na formação da mulher para companheira fiel e submissa ao homem o que, ainda hoje é seguido, em várias partes do mundo, principalmente em alguns países da Arabia, onde a mulher, sem vontade própria, é totalmente submissa ao homem. No ocidente, porem, a mulher criou asas e vôo em busca do seu lugar, tornando-se independente, conservando, porem, as características e qualidades femininas como a vaidade e os cuidados com a beleza física. Diferente da maioria dos homens, a mulher quando alcança o poder o exerce de maneira discreta sem alarde, sem preocupar-se em se mostrar poderosa. Temos, entre nós, o exemplo da Presidente Dilma que governa bem, sem alardear seus atos, atitude comum nas mulheres. . Raras exceções são as que se apresentam como poderosas, buscando proveito próprio. (José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)
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