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Mensagem: Fúnebre vejo o desmoronar das nossas casas, o desabar da nossa memória. Nada restará a não ser os relembramentos ou o ouvir dizer. Os que derrubam, os que assistem emudecidos, somos todos culpados. Eu, minha família, fomos também complacentes quando da derrubada da casa da minha avó. Minha culpa, nossa máxima culpa. O padecido casarão art décor da Camilo Prates, esquina com D. Pedro II, vai ficar na minha lembrança para sempre. Doída. Todas às vezes quando eu descia batucando a Camilo Prates com o meu grupo de Catopé e mirava a direita para aquela casa cinza, avistava alguém, só, a levantar minimamente a persiana, o suficiente para espiar acanhado aquele cortejo de alegria.
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