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Mensagem: Como a frota circula Leio, como sempre faço diariamente, artigo do jornalista Manoel Hygino com o título: “Como a frota circula” e fui levado a pensar o que será do trânsito em Montes Claros nos próximos anos. Lembra o articulista a euforia do “pré-sal”, que estabeleceu uma credibilidade na nossa autosuficiência em petróleo. Dentro desse contexto criou-se antecipadamente a certeza do baixo custo do combustível, a exemplo da Venezuela onde um litro de água é mais caro que um de gasolina. Mas, por enquanto, a nossa produção de petróleo ainda não é suficiente para o abastecimento interno, que, segundo cálculos otimistas, somente poderá ocorrer a partir de 2017. Mas, em razão da euforia, ocorreu o esperado: o brasileiro da classe média resolveu dispensar o transporte precário coletivo e comprou carro, mas as fábricas aumentaram a produção acima das possibilidades de consumo. O governo, para desafogar as fábricas, eliminou impostos, de um lado, e aumentou, de outro, o preço dos combustíveis (uma compensação financeira necessária). Ou, como diz Manoel Hygino, deu com uma mão e tirou com a outra. Os carros, pela diminuição do preço e facilidades diversas, continuam a ser fabricados e vendidos, circulando desordenadamente, em quantidades cada vez maiores, pelas ruas das cidades, despreparados, por carência de planejamento, Em Montes Claros já se chegou ao limite máximo, estando a exigir do Poder Público não apenas vigilância, repressão ou multas, mas planejamento. Em cidades outras, de maior porte, tentou-se o controle da circulação pelos números impares e pares das placas dos veículos, circulando em dias alternados. Em vão. Os que podiam, compraram dois veículos. Não seria hora de se retirar o trânsito de veículos das ruas centrais, dando preferência ao pedestre?
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