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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Empresário e mulher são presos por grilagem de terra no Norte de Minas - Girleno Alencar - A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde desta quinta-feira (11) o empresário Evandro Garcia e a mulher dele Maria das Graças, além de Ernane Viana de Souza, ex-secretário de Obras, e José Wellington Gonçalves Dias, ex-presidente da Comissão de Licitações do município de Bonito de Minas, no Norte do Estado. Eles são acusados de fraudes na licitação da construção de dois prédios, um do posto de saúde em Gibão, e outro do Conselho de Referência em Assistência Social (CRAS). O prejuízo é estimado em R$ 400 mil. A juiza Karen Castro dos Montes, de Januária, concedeu a prisão dos envolvidos a pedido da PF. No último sábado (6), Evandro e Maria das Graças conseguiram um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para serem liberados das acusações de corrupção. O desembargador Doorgal Andrada acatou o pedido. A liberação da mulher saiu na segunda-feira (8) e a do empresário na terça-feira. Mesmo com o habeas corpus, eles foram presos nesta quinta-feira e levados para o Presídio Regional do município. O advogado Otávio Batista Rocha Machado, que defende o casal, entende que a juíza foi levada ao erro, sem saber que o TJMG tinha concedido o habeas corpus. Ele tentará revogar as prisões nesta sexta-feira (12). O delegado Marcelo Eduardo Freitas, responsável pela operação, se recusou a comentar o habeas corpus obtido pelo empresário, mas lembra que Evandro comandava um grupo criminoso que deu rombo de aproximadamente R$ 100 milhões em 39 municípios do Norte de Minas. Conforme as investigações, ele participava de licitações fornecendo apenas a nota fiscal, sem realizar as obras, que acabavam sendo feitas pelas prefeituras. No caso de Bonito de Minas, além do CRAS e do posto de saúde, há outras construções sendo investigadas, como a de uma ponte. Evandro e Graça foram presos quando compareceram à sede da Delegacia da Polícia Federal para recolherem os seus documentos apreendidos em junho de 2012. No momento que se apresentaram, receberam voz de prisão e o mandado expedido pela Justiça de Januária foi cumprido. A empresária Elisângela Pereira da Fonseca, irmã de Graça, havia pedido ao TJMG para ser beneficiada com o habeas corpus obtido pela irmã, mas teve a prisão reforçada.

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