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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Manoel Hygino - Jornal “Hoje em Dia”

Conquistar sucesso pessoal ou para uma produção, qualquer que seja, permanece para quem vive no interior um grande desafio. Vencê-lo constitui quase uma façanha como numa corrida de obstáculos, de que só saem vitoriosos os efetivamente aquinhoados pelo talento e pertinazes para atingir seus objetivos.

Não sem razão os que desejam e lutam por oportunidade se instalam com armas e bagagens, nos centros demográficos e econômicos de maior expressão, que exercem fascínio sobre os que insistem em um lugar ao sol, embora isso possa parecer um lugar comum. Claro que também influem o prestígio político, a força de ancestralidade e, mui comumente, o fator dinheiro.

Rio de Janeiro e São Paulo, há longo tempo, são os principais destinos desses passageiros da esperança. Os que se mantêm nos burgos se candidatam ou se condenam ao desconhecimento de públicos mais numerosos, nas letras, nas artes, mesmo na ciência. A instalação de universidades ou faculdades em cidades do interior melhorou as condições dos que sonham ou ambicionam uma posição, mas o quadro não se transformou fundamentalmente.

Mineiros ilustres do Norte de Minas se destacaram por sua atuação na área do Direito. Para o jornalista Newton Prates, robustecido pela opinião de Paulo Narciso, o filho de Montes Claros que mais de destacou, até então, foi Antônio Gonçalves Chaves, o dr. Chaves, presidente das províncias de Minas Gerais e Santa Catarina na monarquia, magistrado, presidente da Câmara dos Deputados, senador da República, diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais, senador estadual, grande figura de seu tempo por sua cultura e inteligência, expoente do Direito, a quem Clóvis Beviláqua chamava de “meu mestre”.

Segue-lhe os passos Antônio Augusto Veloso, deputado provincial, senador estadual na Constituinte Republicana. Optou pela magistratura, foi desembargador brilhante, modelo de dignidade, autor de preciosos trabalhos jurídicos e traduções latinas. Darcy Bessone revelou-se no Direito Comercial e por importantes obras. Em nossos dias, há de apontar-se Carmen Lúcia, ministra do Supremo, presidente do TSE, com modelar atuação.

Permanecendo em Montes Claros, Petrônio Braz é autor de obras imprescindíveis no trato com o Direito Municipal, publicadas dentro e fora de Minas. Finalmente, anuncio Waldir de Pinho Veloso, professor universitário, que acaba de acrescentar “Registro Civil das Pessoas Naturais”, indispensável a quem labora na área, editado em Curitiba. Um plêiade.

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