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Mensagem: Pode até parecer desumanidade, falta de religião e/ou amor ao próximo. Mas a “tolerância zero” relacionada à permanência de drogados e mendigos pelas ruas e praças será necessária. Hoje Montes Claros passa por um desconforto impressionante. O direito de ir e vir é de todos – não somente daqueles que fazem dos logradouros públicos suas casas ou ponto de drogas, exemplo: está na mensagem 75.465. Não é só na Praça da Matriz – também na Praça da Estação, Rodoviária, pátio do Mercado, Praça Dr Carlos, casas e prédios abandonados - logradouros onde as fogueirinhas para cozinhar, colchões sobre as calçadas, moradias improvisadas no coreto da Praça já é um cenário comum . Outro exemplo: uma construção abandonada há muitos anos situada na Av. Plínio Ribeiro – Trevo saída para Juramento – jovens drogados fazem do local um motel a céu aberto , uso de drogas e ainda ameaçam os transeuntes. A culpa não é só da municipalidade ou de outras esferas - é nossa também – que contribuímos diariamente com esmolas, doações e sobra de comidas dos restaurantes, atitudes que fomentam a permanência desses pobres desprovidos da sorte ao ócio. Ah! Onde vamos colocar eles então? Criando Centros de Recuperação, de convívio, de passagem temporária ou até mesmo obrigá-los voltar aos seus lares – muitos têm casas e famílias, mas, acham melhor serem moradores de rua. O que não pode, é, além da violência física que sofremos com assaltos e com o trânsito caótico, temos ainda de desviar de Praças e passeios das ruas para não pisar ou sofrer uma agressão de um delinquente. Que forma que vamos desempenhar no caso de uma forca tarefa? Não sei! Só sei que, uma parte da população irá aplaudir, outra cairá de pau. Se os drogados têm o direito de ocuparem os espaços que consideram deles – quem paga impostos também tem! Muitos ameaçam com palavrões e armas a quem atreva descansar em um banco da Praça ou até mesmo ajudá-los. Acham-se dono do pedaço. É complicado! Mas, não poderemos ser hipócritas. Não podemos mantê-los no mesmo lugar com ajudas socialmente insignificantes.
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