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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: PF prende servidores públicos e empresários que atuavam no desvio de recursos públicos e na ocultação dos valores provenientes do crime.Montes Claros/MG - A Polícia Federal deflagrou, na madrugada de hoje(27), a Operação Sertão-Veredas, cujo o objetivo é desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos de municípios do norte mineiro. No momento, está sendo dado cumprimento simultâneo a 45 mandados judiciais, sendo 10 Mandados de Busca e Apreensão, 21 Mandados de Sequestro de Valores, Bens Móveis e Imóveis e 14 Mandados de Prisão. A operação se estende a municípios situados em três Estados: Montes Claros, São Francisco, Itaracambi, Januária, Manga e Janaúba em Minas Gerais; Vitória da Conquista e Prado, no Estado da Bahia e Guarapari, no Estado do Espírito Santo. Participam da operação cem policiais de diversas regiões do País.
A quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes, principalmente, nos municípios de Januária/MG e Itacarambi/MG, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações para as empresas integrantes da organização criminosa. Obras públicas, em áreas diversas da construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de locação de máquinas para a limpeza urbana não eram sequer fiscalizadas e os servidores públicos envolvidos no esquema atestavam a sua conclusão mesmo quando incompletas ou inexistentes. Por outro lado, as empresas investigadas emitiam notas fiscais frias sobre trabalhos, que, sequer, teriam sido executados, ou executados em desacordo com as especificações do projeto.
As verbas desviadas eram, imediatamente, aplicadas em bens, móveis e imóveis, localizados em outros estados brasileiros, que eram colocados em nome de outros empresários e de “laranjas”, ligados aos principais membros da organização criminosa. As apurações apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5.000.000,00.
Ainda, foi determinado o afastamento do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 30 anos.
Nos últimos dois anos, mais de 10 operações de combate ao desvio de recursos públicos foram deflagradas pela Polícia Federal na região.
Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria do Patrimônio Público, atuou conjuntamente com a Polícia Federal para o desmonte da organização criminosa.


Estado de Minas - PF prende servidores e empresários acusados de desviar R$ 5 mi em MG, ES e BA - A operação começou na madrugada desta segunda-feira e 14 pessoas são presas por fraudar processos licitatórios. A Polícia Federal iniciou, na madrugada desta segunda-feira, uma operação para prender servidores públicos e empresários acusados de desvio de recursos públicos em municípios do Norte de Minas, na Bahia e No Espírito Santo. As prisões foram feitas em Montes Claros, São Francisco, Itaracambi, Januária, Manga e Janaúba, no Norte mineiro; Vitória da Conquista e Prado, na Bahia; e em Guarapari, no Espírito Santo. As apurações da Polícia Federal apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5 milhões.
A operação da Polícia Federal está dando cumprimento a 45 mandados judiciais e foi batizada de Sertão – Veredas - uma referência à obra de Guimarães Rosa (1956) em que a narração é intercalada por vários momentos de reflexão sobre as coisas e os acontecimentos do sertão. Derivada da expressão latina veredus, o nome atribuído à ação representa o estreito caminho a ser seguido no combate à corrupção pública.
Foram cumpridas dez mandados de busca e apreensão, 21 mandados de sequestro de Valores, bens móveis e imóveis e 14 mandados de prisão. De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes, principalmente, em Januária e Itacarambi, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações para as empresas integrantes da organização criminosa.
Foram fraudadas obras públicas, em áreas diversas da construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de locação de máquinas para a limpeza urbana, que não não eram sequer fiscalizadas. Os servidores públicos envolvidos no esquema atestavam a conclusão mesmo quando incompletas ou inexistentes.
Em contrapartida, as empresas investigadas emitiam notas fiscais frias sobre trabalhos que não foram executadas ou então em desacordo com as especificações do projeto.
Ainda de acordo coma Polícia Federal, as verbas desviadas eram aplicadas em bens, móveis e imóveis, localizados em outros estados brasileiros,e colocados em nome de outros empresários e de “laranjas”, ligados aos principais membros da organização criminosa.
A Justiça ainda determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 30 anos.
Nos últimos dois anos, mais de 10 operações de combate ao desvio de recursos públicos foram deflagradas pela Polícia Federal na região.
Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria do Patrimônio Público, atuou conjuntamente com a Polícia Federal para o desmonte da organização criminosa.

O Tempo - Operação da PF pretende desarticular quadrilha de empresários e servidores públicos - As investigações apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5 milhões. Fernanda Viegas. Até o momento, três pessoas foram presas durante a operação Sertão Veredas da Polícia Federal em Montes Claros, no Norte de Minas, que teve início às 6h desta segunda-feira (27). O objetivo do trabalho é desarticular organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos de municípios da região.
Os policiais cumprem simultaneamente a 45 mandados judiciais, sendo dez mandados de busca e apreensão, 21 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis e 14 mandados de prisão. A operação abrange cidades de três Estados: Montes Claros, São Francisco, Itaracambi, Januária, Manga e Janaúba em Minas Gerais; Vitória da Conquista e Prado, na Bahia e Guarapari, no Espírito Santo. Participam da operação cem policiais de diversas regiões do País.
A quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes, principalmente, nos municípios de Januária/MG e Itacarambi/MG, frauda processos licitatórios, direcionando as contratações para as empresas integrantes da organização criminosa. Obras públicas, em áreas diversas da construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de locação de máquinas para a limpeza urbana não são sequer fiscalizadas e os servidores públicos envolvidos no esquema atestavam a sua conclusão mesmo quando incompletas ou inexistentes. Por outro lado, as empresas investigadas emitem notas fiscais frias sobre trabalhos, que, sequer, teriam sido executados, ou foram realizados em desacordo com as especificações do projeto.
As verbas desviadas são, imediatamente, aplicadas em bens, móveis e imóveis, localizados em outros estados brasileiros, que são colocados em nome de outros empresários e de “laranjas”, ligados aos principais membros da organização criminosa. As investigações apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5 milhões.
Ainda, foi determinado o afastamento do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 30 anos.
Nos últimos dois anos, mais de dez operações de combate ao desvio de recursos públicos foram deflagradas pela Polícia Federal na região.
Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria do Patrimônio Público, atuou conjuntamente com a Polícia Federal para o desmonte da organização criminosa.

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