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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 4 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Uma escola de violência

Manoel Hygino - Jornal “Hoje em Dia”

Nesta época em que, mais uma vez, se aventa a hipótese de fim do mundo, em que a terra treme sucessivas vezes no Norte de Minas – sobretudo na gloriosa Montes Claros, em que meteoritos cruzam os céus, um dos quais deixou em torno de mil mortos em território russo, há muita probabilidade de que muito mais possa acontecer. Cumpre ampliar conhecimentos sobre a matéria para se saber o que o futuro nos reserva.
Cientistas à 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, nos Estados Unidos, concluíram que a rocha espacial responsável pela extinção dos dinossauros, não era um meteoro, mas um cometa. Isso ocorreu há 65 milhões de anos, nada mais. A revisão surgiu após análise na cratera do Chicxulub, no México, que tem 180 quilômetros de diâmetro.
Cientistas estimam que o corpo celeste era menor do que se pensara, mas se chocou contra a Terra em velocidade maior. Parte da comunidade científica é cautelosa quanto à conclusão. A tremenda colisão causou incêndios, terremotos e grandes tsunamis que encobriram o planeta de gás e poeira, derrubando a temperatura terrestre por centenas de anos e quebrando a cadeia alimentar de várias espécies animais, que se extinguiram como os dinossauros.
Ouvira dizer que um conterrâneo fora atropelado e morto quando descia da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em Belo Horizonte, e tentava cruzar aquele importante logradouro público. A estação abriga hoje o Museu de Arte e Ofício.
Fato 2: Foi preciso que o tempo escoasse. Fiquei assim sabendo tratar-se do capitão João dos Anjos Fróis (naquela época as pessoas de relevo tinham um título militar sem passar pela caserna), nascido no Brejo das Almas (lugar que inspirou o título da obra de Drummond) e com experiência de vida. Vereador em sua cidade, professor de Escola Normal e funcionário público, com 67 anos, não era um velho. Sabia onde pisava e para onde ia. A capital era pobre em veículos automotivos. Mas o capitão foi atropelado e morto.
Vê-se que o homem está em permanente risco da vida, mesmo que não se leve em consideração a onda de violência que ora aterroriza os brasileiros de todos os recantos. Mata-se por torpes razões, ou sem qualquer motivo, movido o criminoso pelas drogas ou rivalidades esportivas. Ergue-se no Brasil uma escola de delinquentes e homicidas. E não mais se sabe verdadeiramente como se sobreviver em meio à violência.

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