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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Ciganos podem estar envolvidos no sumiço de menina em Rio Pardo de Minas - Mais uma linha de investigação sobre o caso de Emily Ketlyn Ferrari, de oito anos, sumida em Rio Pardo de Minas, no norte do Estado, há mais de um mês, é analisada pela polícia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luiz Antônio do Nascimento, ciganos podem estar envolvidos no desaparecimento da criança. Segundo o delegado, policiais da cidade receberam a informação de que ciganos estiveram em Rio Pardo de Minas na mesma época em que a menina foi vista pela última vez. “Já sabemos que ciganos estiveram na cidade, mas eles ainda são procurados, uma vez que já deixaram Rio Pardo de Minas”, conta Luiz Antônio do Nascimento. Ainda conforme o delegado, os suspeitos estariam fora de Minas Gerais. No entanto, o Estado onde são feitas as novas buscas não foi revelado por ele. A nova suspeita surgiu no dia em que o desaparecimento de Emily Ketlyn completou um mês. Na data, no último dia 4, a Polícia Civil recebeu um alarme falso de que a garota teria sido encontrada. O chamado foi feito pela polícia militar e um cativeiro onde estava uma menina com idade igual à da garota foi estourado. No entanto, ao checarem a informação, agentes da Polícia Civil descobriram que se tratava de outra criança, chamada Júlia, que havia desaparecido em Montes Claros, também no norte de Minas. Conforme Luiz Antônio do Nascimento, foi descoberto que ciganos estavam envolvidos no sequestro da menina de Montes Claros e isso fez com que a polícia checasse se algum grupo parecido havia passado por Rio Pardo de Minas. Investigações Nessa quinta-feira (6), o delegado afirmou ainda que a quebra do sigilo telefônico de uma testemunha pode apontar um suspeito de envolvimento no desaparecimento de Emily. A Polícia Civil já recebeu os documentos, mas aguarda uma versão mais detalhada dos registros. Segundo Luiz Antônio do Nascimento, o histórico recebido é “parcial”. Se a ligação for confirmada, pode “ajudar a fechar um raciocínio” sobre o caso. Entenda o caso Emily, de oito anos, desapareceu no dia 4 de maio deste ano. Ela foi vista pela última vez brincando na frente de casa. A polícia tem pistas de que um carro preto passou pelo local no horário do sumiço da criança. Informações deram conta ainda de que ela teria sido vista em Montes Claros. A madrasta da garota é suspeita do crime, já que ela teria feito ameaças à menina no ano passado porque tinha cíúmes da mãe de Emily. Hoje em Dia - Polícia investiga possibilidade de criança ter sido levada por ciganos - Thaís Mota - Após inúmeras suspeitas, a Polícia Civil de Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, investiga a possibilidade de que Emily Ketlem Ferrari Campos, de 8 anos, tenha sido levada por um grupo de ciganos que esteve na cidade em meados do mês de abril. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, não acredita que esta hipótese seja factível. Segundo ele, a data do desaparecimento da menina, 4 de maio, não coincide com o período em que os ciganos permaneceram em Rio Pardo. Entretanto, o delegado afirmou que vai investigar a suspeita. ´Já temos uma linha de investigação bem mais definida, mas vamos apurar para tirar a dúvida´, afirmou. Ainda conforme Luiz Cláudio, a delegacia já está trabalhando para identificar e localizar os ciganos. Ainda sobre a linha de investigação, o delegado afirmou que recebeu o detalhamento da conta telefônica de uma testemunha-chave, mas os dados do relatório não confirmam as informações prestadas em depoimento. A mulher se apresentou espontaneamente à delegacia no dia 22 de maio. Na ocasião, a testemunha garantiu que teria recebido uma ligação no mesmo horário em que teria visto uma determinada pessoa, possivelmente envolvida com o sumiço da criança. Mas, mesmo com o documento, a mulher teria garantido ao delegado que o horário que consta no detalhamento está errado e pediu um novo relatório à operadora de telefonia. De qualquer forma, Luiz Cláudio afirmou que a testemunha será ouvida novamente na próxima segunda-feira (10) para esclarecer as dúvidas. ´Vou ter que ouvi-la novamente e questioná-la se ela confirma tudo que disse anteriormente, porque as informações prestadas em seu depoimento são muito importantes´. Diligências no Rio de Janeiro Durante toda esta semana, o delegado Luiz Cláudio está no Rio de Janeiro fazendo diligências sobre o caso Emily Ketlem e só retornará ao Norte de Minas no próximo domingo (9). Segundo o policial, as investigações avançaram na capital fluminense. ´Tive apoio da polícia do Rio e consegui atualizar alguns dados que serão importantes para o inquérito criminal´. Desaparecida Emily Ketlem, que possui Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.), sumiu enquanto brincava na porta de casa, no dia 4 de maio, por volta das 17 horas, na avenida Padre Eurácio Giraldi, bairro Cidade Alta. Os pais da criança são separados e, no dia do sumiço, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher por volta das 15 horas. Em seguida, viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia. Desde então a menina não foi mais vista. Um carro preto teria sido visto rondando a residência no dia do crime. Na sexta-feira (17), Emily completou 8 anos, mas a festa que teria bolo de princesas acabou sendo adiada. De acordo com uma tia da menina, ela estava eufórica com a proximidade do aniversário e até a lista de convidados estava pronta. Como ainda está na fase de alfabetização, a garota pediu para que os parentes soletrarem os nomes dos amiguinhos que gostaria de convidar para a comemoração. A festa seria feita no no dia 12, coincidindo com o Dia das Mães.

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