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Mensagem: A matéria veiculada no G1 citada pelo muralista Walter Pereira mens: 75760 realmente é preocupante. Aqui mesmo neste mural por diversas vezes outros postaram as hipóteses que estariam provocando tremores em Montes Claros. Para discutir com precisão um tema como este, sem dúvida, teria de ser especialistas Pós- Doutorado na área. Porém são poucos. Nós, aqui na base envolvidos na área de meio ambiente partimos pelo o princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado. No Artigo 225 da constituição Federal diz tudo: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações”. Com a revolução energética no mundo, o gás natural passou ser a bola da vez, uma das fontes de energia mais barata e ecologicamente menos poluente. No Norte de Minas, principalmente na bacia do São Francisco, basicamente no nosso semi-árido - segundo os estudos - desde Antonio Montalvão anunciar – existe uma enorme reserva de gás natural – com milhões de metros cúbicos a serem explorados. Apesar de a exploração trazer prosperidade e emprego para região, esta atividade quando exercida sem antes ter ciência através de pesquisas e informações ambientais (seus efeitos e conseqüências) coloca em risco o meio ambiente. É de conhecimento de todos que existem algumas empresas perfurando poços para prospecção do gás natural, o método usado é semelhante o citado na matéria do G1 – por fraturamento hidráulico com alta pressão. Ainda não se sabe as verdadeiras causas dos tremores de Montes Claros. Apenas que existe uma falha geologia. Os estudos que estão sendo feitos pelo o Observatório Sismológico de Brasília- UNB, Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (IAG-USP) com o apoio da UNIMONTES, Defesa Civil Estadual/Municipal e a Universidade de Nagoya-Japão - fechando uma parceria “Braspônico” - ainda não estão concluídos para nos informar se são os poços de prospecção do gás natural -, as detonações das mineradoras ( julgam descartadas) -, a super exploração das águas subterrâneas ou causas naturais os responsáveis pelos abalos. Os pesquisadores acreditam que seus resultados irão ajudar a população entender melhor à estrutura da falha geológica e como isso afeta a ocorrência de tremores na cidade. Caso confirme que na nossa região tem gases que viabilizem a exploração, ai será outra discussão. Demandará uma regulação pública, as empresas terão de respeitar as regras ambientais – adotar todas as medidas para evitar as externalidades negativas. O principio da precaução traduz-se na idéia de que o ambiente deve ter o “beneficio da dúvida” quando haja incerteza, por falta de provas cientificas. Neste caso, quanto mais rápido sair o resultado dos estudos, será melhor para a população que - como o Walter Pereira - continua temerosa aos tremores. Outros abalos virão. (*) José Ponciano Neto é Conselheiro no COPAM-NM e Tec. Em Meio Ambiente.
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