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Mensagem: Tanto a mensagem do Deijair Flavio Bicalho N. 75.945, quanto a do Sr. Antonio Dias 75.928, retratam a preocupação do produtor rural. Estamos passando por um período de estiagem atípico dos últimos 40 anos, situação que maltrata qualquer cidadão, seja ele campesino ou urbano. Com relação a Barragem do Rio Congonhas município de Itacambira-MG, por meio da Copasa - empresa que trabalho e o Departamento de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais - DRH-MG ; em 1987, começamos a monitorar todos os tributários (córregos) da bacia hidrográfica do referido rio, todas medições se encontram no banco de dados da empresa. Contudo, o empreendedor da obra é Dnocs, que, também tem seu banco de dados, não me cabe comentar sobre a viabilidade da obra, até porque está nas esferas políticas. Entendo que, tecnicamente e por questões sócios econômicas e ambientais, a obra um dia tem que sair. Creio que é para breve. Com relação á queda abrupta das vazões dos tributários que contribuem com a barragem que abastece Montes Claros: Saracura, Canoas e Juramento, são varias razões. Uma é a estiagem prolongada, as demais são, as perfurações descontroladas dos poços profundos na região sem obedecer as normas técnicas, são poços que interceptam as poucas águas do lençol freático que alimentam os rios, poços com 40 e 50 metros de profundidade onde deveria ser 110 metros, nesta profundidade captariam as águas profundas, não prejudicando as águas superficiais; e por último, a falta de recursos humanos na fiscalização dos usuários inconscientes, como diz o Deijair. Quanto a preservação das bacias hidrográficas dos rios Juramento, Saracura e Canoas, garanto que, é uma das mais exemplar do Norte de Minas, o monitoramento constante, seus dados nos subsidiam nos cálculos para o balanço hídrico, garantindo a sustentabilidade hídrica da Barragem do Rio Juramento que abastece Montes Claros. Quaisquer informações adicionais podem me procurar; sou o único Técnico em Meio Ambiente da Copasa que monitora e supervisiona os recursos hídricos na nossa região. Como a vontade da natureza é mais forte do que a do homem. “Temos que rezar para chover logo e denunciar os maus usuários e degradadores”. Sugiro. José Ponciano Neto é o mais novo confrade do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros-IHGMC
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