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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Acusados de matar bailarino alegam que agiram em legítima defesa - Carolina Caetano/Lucas Simões - Começou às 9h45 desta terça-feira (27), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, o julgamento de Ricardo Athayde Vasconcelos, de 58 anos, e seu filho, Diego Rodrigues, de 30, que são suspeitos de matar o ator e bailarino gay Igor Leonardo Xavier. Durante os depoimentos, os homens afirmaram que agiram em legítima. Vasconcelos contou que estava com amigos em um bar conversando sobre filosofia, quando a vítima teria se aproximado e entrado na conversa. Após um tempo, o bailarino teria pedido ao acusado alguns livros emprestados. Os dois teriam se deslocado até o imóvel do homem e, ao chegar, ele teria pedido que o filho fizesse companhia a Igor enquanto ele ia ao banheiro. Nesse momento, segundo os acusados, o bailarino teria passado a mão na perna e no órgão sexual de Diego e pedido para ele ´liberar´. O pai do jovem presenciou a cena, pegou uma pistola 380 e um revólver 38 e, quando foi para cima do bailarino, tropeçou no tapete da sala, ocasionando o primeiro disparo. Após isso, ele teria entrado em luta corporal com a vítima e disparado outras vezes. A sessão foi interrompida para o almoço e os trabalhos serão retomados a partir de 12h45. Familiares da vítima e integrantes do Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT) acompanham o julgamento. A mãe do bailarino, Marlene Xavier, de 66 anos, espera que a justiça seja feita.“Queremos acreditar na Justiça, mas temos muita incerteza. Espero que o caso do meu filho sirva de exemplo para mudar o debate (sobre a criminalização da homofobia) no país”, explicou. A sessão é presidida pelo juiz Glauco Eduardo Soares e o Ministério Público é representado pelo promotor Gustavo Fantini.Os suspeitos responderão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e alteração na cena do crime. Crime Em 2002, Igor Xavier conheceu Ricardo Athayde Vasconcelos. O homem teria dito que era apoiador da arte e convidou a vítima para ir até a sua caso.No imóvel, Vasconcelos teria ficado irritado ao ver Xavier assediando seu filho. Ele atirou cinco vezes contra a vítima, sendo que um dos tiros acertou a nuca do bailarino.Entretanto, as investigações apontam que Xavier foi assassinado pois um dos acusados teria ´horror a homossexuais´. O julgamento de pai e filho já foi adiado por três vezes.

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