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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Esperteza: moeda nacional Todos nós sabemos que esperteza é a qualidade de esperto, assim registram os dicionários. Esperteza é vivacidade ou agudeza de espírito, sutileza, sagacidade, finura, astúcia, manha. A esperteza é uma moeda nacional. Pela internet está circulando uma interessante manifestação de João Ubaldo Ribeiro onde ele afirma que “a esperteza no Brasil é mais valorizada que o dólar”. Segundo ele, “ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais”. A esperteza está presente na formação moral de nossa gente, de forma congênita e se ajusta adequadamente às suas ações. Inúmeros são os casos que ocorrem no cotidiano da vida do brasileiro, que ele mesmo não considera furto, mas apenas esperteza. Ser esperto neste País é uma virtude. Servidor público ou empregado de empresa privada considera natural levar para casa, para seu uso pessoal ou de seus familiares, canetas, papel ou outros objetos da repartição ou da empresa. Uma esperteza minúscula por ele considerada como normal. Saquear carga de caminhões sinistrados nas estradas é rotina. Não há respeito pelo patrimônio representado pela carga saqueada. É norma, que não se considera como desonesta, nem prejudicial ao Estado ou às Empresas empregadoras, mas simples esperteza, apresentar atestado médico, sem estar doente, para faltar ao serviço. Não é desonesto, para o brasileiro, comprar produtos piratas em prejuízo dos direitos autorais de quem os produziu. Os membros de todos os Poderes da República (União, Estados e Municípios) não acham desonesto receber diárias em razão de viagens a serviço, superiores aos reais gastos da viagem. É pura esperteza. Político que fica rico com o dinheiro do povo é bajulado por esse mesmo povo. Eleitos e reeleitos. Afirmam os bajuladores: “Ele é esperto; furta, mas faz”. Poderíamos citar dezenas de casos, mas não é nosso objetivo identificar pessoas. Se os nossos políticos são brasileiros, o que se pode esperar de todos eles, senão que sejam espertos. Para mudar os políticos teremos primeiros que mudar todos nós, que os elegemos.

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