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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Colina de Dona Germana. A mensagem do Paulo mexeu com a memória de muitos montes-clarenses justamente pela forma que foi externada - com muita satisfação quanto à revitalização em volta da Capela da Colina de Dona Germana. O projeto arquitetônico apresentado pela COPASA vai dar mais formosura o alto do morrinhos que sem dúvida irá ser um cartão postal . Antigamente a Colina de Dona Germana ficava à borda da Princesa do Norte, mas, com a expansão urbana, hoje se encontra no centro geográfico de Montes Claros. - Lá de cima percebemos que estamos no eixo da cidade. Nascida no Vale do Jequitinhonha, Dona Germana cumpriu uma promessa e construiu a Capela Santa Cruz dos Morrinhos – hoje Capela do Nosso Senhor do Bonfim – a primeira missa foi celebrada pelo o xará do meu pai, o Padre Manoel Ribeiro. É a história que aprendi quando fui catequizado por “Verinha” filha de “Seu” Duzinho (Armênio Veloso). Do catecismo ninguém esquece. A igreja passou por varias restaurações, desde da primeira feita pelo o Engenheiro da Central do Brasil Dr. Demosthenes Rochert até a ultima feita pela Copasa nos anos 90 sob a orientação do , Conselho Municipal de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural de Montes Claros. A Igreja dos Morrinhos, como é conhecida, foi palco de memoráveis festas do Senhor do Bonfim, ponto nobre para namorar e contemplar a lua. Era também o local onde as mães levavam os filhos com problema respiratório. A minha mãe, por exemplo, quando éramos ameaçados pela Coqueluche, nos acordava às quatro horas da manhã para subir as íngremes ladeiras dos morrinhos para respirar o puro ar da alvorada. Era lindo ver o sol nascer, pássaros cantar e rezar o terço. Em volta da imagem do Cristo havia um cercado de concreto e madeira, ali a criançada era colocada sentada e obrigada a respirar bem fundo, verdade ou não, a Coqueluche era curada. Em período de estiagem - como esta que está passando - o alto dos morrinhos era o ponto onde depositávamos as flores e a água carregadas durante as penitências que eram organizadas pelas pessoas mais antigas, chegavam encontrar quatro grupos de peregrinos de bairros diferentes – era uma festa – não dava outra, chovia, e muito. Acabaram com a fé, hoje não chove como antes. Que tudo volte ser o que era antes. Considerando a modernidade deste lindo projeto arquitetônico. (*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC

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