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Mensagem: O tempo de jogar bolinha de gude era percebido nos ares. Vinha precedido de uma sensação transbordante de alegria, e então se sabia necessário palmilhar o quintal pedregoso em busca das bolinhas arremessadas ao léu no final da temporada anterior.Sempre se podia encontrar uma bolinha de gude no quintal semicoberta de terra. Quando a gente queria encontrar algo perdido bastava concentrar o pensamento no que perdera e imaginar o lugar onde podia estar. Batata! Encontrava fácil. Não precisava apelar para “são longuinho” e muito menos dar três pulinhos.Feita a prospecção pelo quintal e encontradas algumas bolinhas de gude, bastava. O outro passo era chamar Niro, Xeba, Roldão e outros meninos vizinhos da Rua São Francisco, em Montes Claros. E assim acontecia o milagre das latas cheias de bolinhas de gude, cada uma mais bonita do que a outra.Linda era aquela em cujo interior havia uma imagem semelhante ao olho de gato. Muitas vezes se podiam dedicar minutos contemplando cada uma. Punha em frente ao rosto no rumo do sol só para visualizar com mais nitidez o interior delas. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)
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