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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Há de quem nos ufanarmos Manoel Hygino Um reino da corrupção, com um pormenor: sem punição. É, de um modo geral, o que se pode dizer do Brasil de nossos tempos, sem macular o que existe, porque já de amplo e geral conhecimento. Nada mais conveniente e indicado, portanto, que sancionar os responsáveis por delitos comprovados. Estas observações faço ao ler a reportagem de Amália Goulart, cá do HOJE EM DIA, sobre a atuação das “Damas de Preto”, magistradas que atuam em Minas contra aqueles que ferem os interesses do país e de sua população. São 11 mulheres, que exercem seu papel com mais desenvoltura e coragem do que muitos times de futebol de ases consagrados e que ganham fabulosas quantias por seus contratos. Esse time feminino, que usa como uniforme a toga da magistratura, trabalha no Norte de Minas e no Jequitinhonha, regiões tradicionalmente carentes. Inclusive de chuva, além do descaso do poder público a suas reivindicações e causas justas. Estas juízas, com cobertura dos Ministérios Público Estadual e Federal, da Polícia Federal, das Receitas Estadual e Federal, identificaram fraudes, que beiram hoje R$ 1bilhão. Bens foram bloqueados, executivos mandados para a cadeia, assim como vereadores e poderosos locais ou regionais. Dinheiro que faltava para obras e serviços fluía pelo esgoto das falcatruas. Uma das meretíssimas indagou: “Como não se indignar?”. Elas não têm medo, porque sofrer ameaças faz parte do risco da profissão. Os corruptos inventaram um estratagema em juízo: alegam, em sua defesa, perseguição política. O Tribunal de Justiça, porém, não acolhe o argumento. As denodadas e corajosas integrantes da magistratura dão um exemplo a ser seguido. Não se intimidam com o assassinato de colegas, inclusive a da juíza morta com uma saraivada de balas em Niterói. No Brasil, para se ser honesto e pautar dignamente a conduta, tornou-se demonstração de desprendimento, de destemor, de ousadia. Acho que chegada é a hora de cada brasileiro assumir integralmente sua cidadania. Assumir deveres e não somente direitos, alguns destes duvidosos. Cada homem deste país, em sua profissão, tem de ser honesto, operoso, consciente. Fazer, enfim, o que as “damas de preto” fazem, com orgulho. Delas nos ufanamos.

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