Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Vejam este trecho de reportagem do Estado de Minas, hoje: ´Medo no Norte de Minas Moradores de Francisco Sá (Norte de Minas), o caminhoneiro Carlito Dias de Freitas, de 59 anos, e o trabalhador braçal Wesley Silva Gonçalves, de 27, vivem em clima de tensão. Eles enfrentam o pavor de ter que viajar pela BR-251, que tem um dos trechos rodoviários mais perigosos de Minas. Os riscos na rodovia, que liga Montes Claros à BR-116, numa extensão de 300 quilômetros, são simbolizados pelo grande número de cruzes em diversos pontos, retratando acidentes que ocorreram na região. As causas de tantas tragédias são conhecidas: tráfego intenso de veículos pesados, pista estreita, falta de acostamento, defeitos e má conservação da pavimentação, além da imprudência dos motoristas. Segundo levantamento da Polícia Rodoviária Federal, de janeiro a setembro de 2012 foram registradas na rodovia 33 mortes em 347 acidentes, com 244 feridos. No mesmo período deste ano, os números tiveram crescimento significativo: 48 mortes (aumento de 45%) e 313 feridos (elevação de 28%), em 313 acidentes. “Quando pego essa estrada, meu sentimento é de terror por causa da falta de acostamento e da má conservação”, afirma Carlito Dias. “Precisamos que esta estrada seja duplicada”, completa o caminhoneiro, lembrando que a população de Francisco Sá cansou de pedir a instalação de quebra-molas na rodovia, nas proximidades da área urbana, e nunca foi atendida. Ele conta que nos últimos seis anos perdeu dois sobrinhos, vítimas de acidentes na rodovia. “Sempre que passo pela estrada tenho medo e fico muito tenso. Ela é muito perigosa”, afirma Wesley Gonçalves, que tem que viajar pela BR-251 toda semana para trabalhar numa carvoeira, perto de Barrocão, distrito de Grão Mogol. Para se deslocar até o serviço, ele percorre em torno de 40 quilômetros da perigosa estrada. A tensão de Wesley é maior porque, para trabalhar, ele é obrigado a passar pela Serra de Francisco Sá, o trecho mais perigoso da BR-251. O percurso, também conhecido como Curva da Morte, se estende por 15 quilômetros, onde os riscos são agravados por uma sequência de curvas em uma região íngreme. “Os acidentes são corriqueiros. No período chuvoso, o perigo aumenta. É só formar uma nuvem no céu que pode ser chamada a ambulância do Corpo de Bombeiros ou do Samu para atender as vitimas na estrada”, reforça o caminhoneiro Carlito Dias. Os dados da PRF confirmam o perigo. Neste ano, até 31 de outubro, foram registrados no trecho 54 acidentes, que provocaram sete mortes e deixaram 78 feridos. Os números são superiores às ocorrências no local ao longo de 2012, quando foram registrados ali 47 acidentes, sete mortes e 78 feridos.´
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima