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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Polícia Federal estima desvio de R$ 1,5 mi em Jaíba - Grupo comandado por ex-prefeitos de Jaíba teria desviado cerca de R$ 1,5 milhão dos cofres do município - O delegado federal Marcelo Freitas, chefe da Delegacia da Polícia Federal (PF) em Montes Claros, estima que grupo comandado por ex-prefeitos de Jaíba desviou cerca de R$ 1,5 milhão dos cofres do município. Nessa quarta-feira, foi preso o empresário Leandro Cesário dos Santos, suspeito de integrar o esquema de desvios de recursos públicos por meio de fraudes em licitações para o transporte escolar na cidade de 30,9 mil habitantes, no Norte de Minas. Leandro estava foragido desde que foi desarticulado e preso um grupo de fraudadores durante a Operação Agosto, deflagrada na segunda-feira, pela PF e o Ministério Público Estadual. Nessa quarta-feira, tomou posse na Prefeitura de Jaíba o presidente da Câmara Municipal, Junior Leonir Guimarães (PSDB), que substitui o prefeito cassado Jimmy Diogo (PCdoB) e seu vice, Enoch Vinícius Campos Lima (PDT), afastado do cargo por determinação judicial, por suspeita de envolvimento com a fraude na concorrência para 22 rotas do transporte escolar do município. De acordo com as investigações, o golpe foi arquitetado ainda no mandato do ex-prefeito Sildete Rodrigues Araújo, o Detim (PDT), antecessor imediato de Jimmy. Os dois foram presos, ao lado do vereador Adilson de Freitas (PRB) e do empresário Silvano de Araújo, suplente de deputado federal pelo PTdoB e apontado pela polícia como o mentor de todo o esquema criminoso. Silvano é irmão de Sildete e chegou a assumir informalmente a administração no lugar dele. Durante as investigações, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram que político elaborou plano para matar um dos promotores que averiguam os desmandos em Jaíba. O assassinato seria encomendado mediante o pagamento de R$ 5 mil a integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nascida em presídios paulistas. Arma O ex-prefeito Jimmy Diogo %u2013 cassado em novembro por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara Municipal para apurar fraudes em licitações %u2013 não estava com sua prisão decretada. No entanto, foi preso por porte ilegal de arma. Ele pagou fiança e foi liberado na segunda-feira. Sildete, Silvano e o vereador Têla estão cumprindo prisão temporária por cinco dias, renováveis por mais cinco. O Tempo - Ex-prefeito investigado por fraude em licitação paga fiança e é solto - Suspeito foi preso por porte ilegal de arma; ele também é investigado por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro - Mábila Soares - O ex-prefeito de Jaíba, no Norte de Minas, Jimmy Diogo Silva, já está em liberdade. Ele foi preso nessa terça-feira (3), durante a ´Operação Agosto´ da Polícia Federal (PF), mas foi solto horas depois após pagar fiança. Segundo a corporação, Jimmy vai responder ao processo em liberdade. Ele e outros políticos da cidade são suspeitos de fraudar processos licitatórios destinados ao transporte escolar. Um vereador, o secretário de administração e o pregoeiro do município foram detidos para prestar depoimento e liberados. De acordo com a Polícia Federal, Jimmy foi levado para a sede da Polícia Federal em Montes Claros, no Norte de Minas. Apesar de ser conduzido apenas para prestar esclarecimentos, ele chegou a ficar algumas horas preso. Segundo a PF, durante cumprindo de mandado de busca e apreensão eles encontraram uma arma na casa ex-prefeito. Além dos crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, ele também responderá inquérito por porte ilegal de arma. O esquema foi descoberto após denúncias de corrupção em duas licitações. Conforme as investigações, que duraram quatro meses, o dinheiro desviado pela quadrilha era imediatamente aplicado em bens, móveis e imóveis em nome outros empresários e “laranjas”. Com a descoberta do esquema, eles tentaram subornar vereadores, com ofertas que chegariam a milhares de reais, para que o prefeito de Jaíba não fosse cassado. A partir daí, a Polícia Federal identificou uma evolução patrimonial absurda do ex-prefeito de Jaíba, Sildete Rodrigues, que comandava a cidade em 2009. Ao assumir a prefeitura, o então prefeito declarou que não havia nenhum bem. Já em 2012 quando renunciou ao cargo, uma semana antes da eleição para beneficiar o prefeito deposto, Jimmy Diogo, o patrimônio dele chegava a pelo menos R$ 5 milhões. A Polícia Federal identificou, ainda, que um dos integrantes da quadrilha havia arquitetado um plano para executar um promotor de Justiça que atua na região. Ele ia receber R$ 5 mil pelo serviço.

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