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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Peré sessentão HAROLDO LÍVIO Justamente hoje, 25 de dezembro de 2013, festa do Natal de Jesus Cristo, o editor Luís Carlos Vieira Novaes está completando 60 anos de nascido e adquirindo o status de idoso. Estaria idoso se fosse uma pessoa comum, mas não está, por ser um indivíduo extraordinário feito de material muito especial, que a Mãe Natureza distribui com parcimônia, apenas para uns poucos eleitos. Peré completa cinco dúzias de primaveras com cara e coração de dezoito. Ele continua o mesmo, com uma jovialidade contagiante, que distribui a mancheias, pelos caminhos da vida, como se estivesse dando rosas a todos os transeuntes. Sei que estamos em pleno verão e falei de primaveras, porque com ele a vida, seu trabalho na imprensa, sua literatura riponga, sua convivência com amigos, familiares e colegas, é uma eterna estação primaveril. Deus o conserve e o ame perpetuamente, Perezinho, porque tem sido assim desde o nascimento, quando você foi ungido e sacramentado para aniversariar junto com Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Para nós outros, que não tivemos o privilégio de nascer na data natalícia do Redentor, é difícil evitar o pecado da inveja de também não ter sido agraciado com esta elevada distinção, já ao nascer para o mundo. No meu caso particular sinto menos inveja que os demais, pois me sinto bem aquinhoado em ter nascido no Dia da Árvore, que adquiriu grande importância com o avanço da ecologia. Que me perdoe seu querido papai, que está no céu, o admirado Novaesinho, que não se interessou em escolher para você um nome alusivo ao seu nascimento em pleno Natal. Você poderia se chamar Salvador, Natalino, Natalício, Luís do Nascimento, Luís de Jesus, Luís de Cristo etc. Foi mais uma distração do excelente cidadão Eugerson Novaes Avelins, dono da maior coleção de cachaça da cidade, que não sei por onde anda. Estas mal traçadas linhas são o presente de aniversário que venho oferecer ao feliz aniversariante deste Natal. Você nem precisa telefonar agradecendo, pois entre nós é dispensável essa cerimônia, dado o parentesco que carregamos, para minha imensa honra. Somos sobrinhos-bisnetos de Tia Ursulina, uma santa criatura que viveu em Januária, nos séculos XIX e XX. Como já lhe disse, sua avó paterna, Angélica Novaes, de São Romão, e minha avó materna, Florinda Barreto Nobre, de Capão Redondo, eram primas (não sei o grau) e fizeram o quarto ano primário na casa hospitaleira da Tia Ursulina. Elas cultuavam o laço de sangue e a amizade fraternal. Cabe a nós manter acesa esta chama, primo Peré. Que o Criador de todas as coisas lhe dê saúde e bem-estar.

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