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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Família encontra engenheiro que estava desaparecido em Diamantina - Jovem foi encontrado no fim da tarde deste domingo depois de entrar em contato com os familiares usando o telefone de um bar; ele está desidratado e ainda não deu detalhes sobre como se perdeu - Bruna Carmona - O engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, foi encontrado no fim da tarde deste domingo (29), em Curralinho, distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, após passar sete dias desaparecido. A família não tinha notícias do rapaz desde o dia 22 de junho, quando ele saiu de Montes Claros, no Norte de Minas, para participar de uma reunião de trabalho em Diamantina. De acordo com a irmã do engenheiro, a administradora Luana Souza Gusmão, de 23 anos, foi o próprio engenheiro quem entrou em contato com a família, usando o telefone de um bar onde entrou para pedir comida. Luana conta que a sensação de encontrar o irmão foi de alívio. “O pesadelo acabou, graças a Deus”, disse. Muito emocionado, o engenheiro contou à família que passou seis dias sem comer, perdido em um matagal, mas ainda não deu detalhes sobre como se perdeu. Desidratado, ele foi encaminhado a um hospital em Diamantina para receber atendimento médico. Relembre Após sair de Montes Claros em direção à Diamantina para uma reunião de trabalho, o engenheiro Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, acabou desaparecendo misteriosamente. No último domingo (22), o carro dele, um Volkswagen Gol, foi encontrado batido na Serra de Diamantina, próximo ao Campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sem nenhum de seus pertences. *** Hoje em Dia - 30/06/14 - 15h42 - Engenheiro desaparecido é encontrado após 7 dias em Diamantina - O engenheiro civil Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, que estava desaparecido desde o dia 22 de junho, foi encontrado nesse domingo (29), em Diamantina, na região do Vale do Jequitinhonha do Estado. O jovem fiquei sumido por sete dias e foi encontrado consciente, com sinais de desnutrição e desidratação e foi encaminhado para o Pronto Atendimento da Santa Casa da cidade, onde ainda está internado. Na mochila dele, foi encontrada várias laranjas, fruta essa que, provavelmente, o alimentou durante todo o tempo em que esteve desaparecido. Segundo o pai do rapaz, Adão Evangelista Neres Gusmão, por volta das 17 horas do domingo, Bruno conseguiu ligar para a família de um telefone emprestado do dono de um bar, localizado no bairro do Palha, em Diamantina. “Fiquei emocionado quando ele ligou para a gente. Acho que vamos ficar aqui até amanhã porque quero agradecer a todo mundo que ajudou o meu filho”, diz Adão. Assim que desligou o telefone, Adão acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Adão alega que ainda não tem como confirmar como aconteceu o desaparecimento do filho, pois ele ainda está confuso. “Quando ele ligou pedindo socorro para a gente, disse que estava com medo de três motoqueiros que estava o perseguindo. Mas eu não confio muito nessas informações, pois pode ser criação da mente do Bruno. O médico que o atendeu disse para a gente levá-lo a um psiquiatra”, afirmou o pai do engenheiro. De acordo com o pai de Bruno, ele bateu o carro no dia 22 de junho, por volta das 19 horas, em um trecho entre a cidade de Couto Magalhães de Lima e Diamantina. Isso aconteceu, diz Adão, porque o engenheiro aumentou a velocidade do veículo na tentativa de fugir dos motoqueiros. A última vez que Bruno tinha sido visto, segundo Adão, foi na segunda-feira (23) por vigilantes de uma universidade de Diamantina, aos quais ele pediu ajuda para chamar um táxi. Adão afirma que Bruno tinha a intenção de “fugir” de táxi para a cidade de Gouveia, onde ele “ficaria longe dos motoqueiros que o perseguia”. “O taxista pediu R$ 30 ao meu filho para colocar gasolina no carro. Depois disso, o taxista pediu para Bruno ir para o banco da frente do táxi, mas ele não aceitou e continuou no banco de trás. Nisso, o taxista já ficou desconfiado dele. Quando os dois já estavam chegando na saída de Diamantina, Bruno pediu o telefone do taxista emprestado para chamar a polícia, já que estava sendo perseguido por motoqueiros. Foi, então, que o taxista ficou com medo e pediu para o Bruno descer do carro”, explica Adão. Segundo Adão, após sair do táxi, Bruno chegou a pé a uma estrada de terra e depois entrou na mata da Serra, e, Diamantina, onde ficou do dia 23 a 29 de junho. “Somente no domingo (29), ele teve a ideia de subir para a cidade para pedir ajuda. Acho que ele estava com medo de encontrar com os motoqueiros novamente”, contou o pai de Bruno. O engenheiro ainda está em Diamantina com a família. Segundo a Polícia Civil, assim que Bruno tiver alta do hospital, dará um depoimento à polícia. O pai dele, porém, disse que quer esperar a melhora total do filho para então levá-lo para ser ouvido. O caso está sendo investigado pelo delegado Henrique de Almeida Neres Franco, da Delegacia Adjunta de Crimes Contra a Pessoa de Diamantina. Segundo a PC, já foi descartada a hipótese de sequestro. A PC não irá divulgar mais informações sobre o caso para não atrapalhar as investigações. Relembre o caso Segundo a tia do engenheiro, Cleide Márcia Cardoso de Souza, Bruno tentou registrar, no domingo (22), um boletim de ocorrência na Polícia Militar Couto Magalhães, pois estaria sendo perseguido por pelo menos dois homens. Ela informou que o jovem saiu de Montes Claros, sua cidade natal, onde mora com os pais e os irmãos, para fazer uma reunião de trabalho, em Diamantina, e que retornaria na segunda-feira (23). “Os policiais nos disseram que o Bruno informou que tinha sofrido uma tentativa de assalto e que dois motoqueiros o ameaçaram de morte. Era por volta das 19 horas, do dia 22 de junho, quando ele foi até a polícia para registrar isso, mas quem o atendeu falou que o boletim devia ser feito em Diamantina”, afirmou Cleide. O carro que o jovem usou para viajar foi encontrado na Serra de Diamantina. O veículo havia sido batido e nenhum pertence de Gusmão estava lá.

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