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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Por onde penetram os ladrões Manoel Hygino - Hoje em Dia Tomé, também chamado Dídimo, era judeu e apóstolo de Jesus, nascido na Galileia, figurando em três episódios no Evangelho de São João. Na última ceia, quando o Mestre anunciou aos discípulos que teria de deixá-los, mas que eles conheciam o caminho para se encontrarem, Tomé ergueu a voz: “Senhor, nós não sabemos para onde ides; como podemos conhecer o caminho?” As atitudes de Tomé são curiosas. “Depois da ressurreição, e sem estar presente ao primeiro aparecimento de Jesus, declarou não acreditar sem ver e tocar as chagas no corpo do Mestre”. Em nova aparição, Jesus o censurou pela incredulidade, prostrou-se diante dele e exclamou: “Meu Senhor e Meu Deus!”. Estas observações servem para justificar a crença de que Tomé queria sentir de perto os fatos. A tradição conta que evangelizou medos e persas e chegou à Índia, onde padeceu o martírio. Seu corpo teria sido trasladado a Edessa, antiga cidade da Mesopotâmia, hoje denominada Orfa, onde São João Crisóstomo indicou seu túmulo, assim como quatro outras sepulturas apostólicas. Sua pregação em Malabar é tradição conservada pelos chamados “Cristãos de São Tomé”. O escrito mais antigo em que ele aparece são os “Atos de São Tomé”, redigidos em língua siríaca, obra anônima, apócrifa e recheada de elementos literários. Bem recentemente, novo achado redescobriu o apóstolo. Em 1945, num antigo cemitério de Nag Hammadi, no alto Egito, encontraram-se potes de barro, contendo 12 manuscritos em caracteres coptas, que trouxeram novamente Tomé ao núcleo do cristianismo. O jornalista Paulo Narciso me advertiu para a descoberta, que deixou o mundo, sobretudo cristão, perplexo. É que o texto seria, de fato, o “Quinto Evangelho”, referido pela tradição oral. Aliás, além de Marcos, Mateus, João e Lucas, outros documentos preciosos foram localizados no Egito e nas proximidades do Mar Morto, que demonstram a força religiosa naqueles anos lindeiros ao nascimento de Jesus. A localização dos escritos de Tomé por lavradores foi saudada, embora parte dos papiros encadernados em couro tenha sido usada para acender fogo. Uma outra parte foi vendida e encaminhada ao museu Copta do Cairo, e mantida, durante 11 anos, entre bugigangas. Até que, pesquisadores estudaram cientificamente os documentos e constataram que ali estava o Evangelho do apóstolo Tomé, ou seja, cópias do original do século II da era cristã. Não se trata de descrições da vida de Jesus, como nos demais apóstolos, mas além de 100 sentenças ou aforismos de “Jesus, o Vivo”. Chamam a atenção as observações iniciais: “Estas são as palavras secretas de Jesus o Vivo, escritas por Didymos Thomas. A palavra aramaica “Thomas”significa “gêmeo”, em grego “Didymos”. Ali estão ensinamentos esotéricos de Jesus, não para as multidões, mas especialmente escolhidas para os discípulos, capazes de compreender o sentido místico de certas verdades profundas, como comentou Huberto Rohden. Eis o 103º ensinamento: “Disse Jesus: feliz do homem que sabe por onde penetram os ladrões! Assim pode erguer-se, reunir forças e estar alerta e pronto antes que eles venham”.

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