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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: ´Ivana, Acho mais que justo escrever sobre Montes Claros, seus grandes homens, suas memórias. As gerações que virão tem o direito de sabre da sua história.Dr.Hermes de Paula teve esta preocupação ao escrever ´MONTES CLAROS - Sua História, sua Gente, seus Costumes´. Também é justo escrever e lembrar que uma dia tivemos um lindo mercado municipal, uma igrejinha que era uma jóia, chamada do Rosário, de um prédio onde funcionou um dos melhores colégios de MG e no entanto, todas essas edificações foram demolidas. Isto para atender um falso desenvolvimento que nada de bom ofereu em troca. Eram edificações que só pediam manutenção. Memórias vivas de uma cidade assim como são os casarões atrás da Matriz. Estes tem história e felizmente são preservados. As novas gerações não sabem que ao lado da catedral havia o cemitário velho. Terreno que pertencia à Igreja. Os ossos dos pioneiros foram retirados e levados para nem sei onde. Na época, foi uma grita contra esses fatos, mas a igreja levou a melhor e hoje, temos aquela área toda loteada pára o comércio. Em Buenos Aires, os argentinos acham chique morar ao lado da Ricoleta. Velho cemitério, pleno de história. Outra cultura(?). Há que se ter muito cuidado nas intervenções urbanas de modo a não ferir a cidade e preserva-la. Estas minhas preocpações são inerentes ao arquiteto urbanista que sou e amante de uma Montes Claros querida. Se aas grandes cidades do mundo tem estas preocupações, por que nós não devemos também tê-las?. É necessário se criar um espírito de conservação da nossa históra. Para atender a mobilidade urbana sem grandes interferências, nunca se pensou em adotar linhas de metrô. Por que não? Temos que pensar grande.´ Caro Luís, concordo em todas as letras com suas colocações. Montes Claros carece de memória, e de quem as preserve. A arquitetura conta uma história importantíssima que se vai esboroando pouco a pouco, em nossa Montes Claros. Até os lotes tristemente vazios e as pracinhas maltratadas falam do descaso a nossa cidade. Sou especialista em Literatura e estudo Hermes de Paula, Cândido Canela, entre outros que deixaram seu registro no patrimônio imaterial da cidade. Se não cuidarmos destes, quem saberá de seus escritos, seu canto? Acho que podemos pensar em viabilizar obras grande se modernas, conservando os espaços que constituem nossa herança cultural. Grande abraço!

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