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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Apenas para lembrança Manoel Hygino - Hoje em Dia Carnaval... se foi. Agora é esperar o de 2016, evidentemente com perspectivas menos sombrias, porque o deste ano apareceu pintado com tons plúmbeos. Fernando Om, que sabe analisar os problemas, escreveu: “Mais do que tratados a respeito, um simples comentário en passant pode muitas vezes trazer à luz a verdade nua e crua daquilo que está realmente por trás dos episódios: Carnaval? “Todo mundo fingindo ser muito feliz”. E o brasileiro vai vivendo no país do faz de conta, do jeitinho e dos lençóis amarelecidos em que somos embrulhados. Oxalá possa alguém lembrar-se de festa passada com de imagem da marchinha que identificou o confete como pedacinho colorido de saudade. Bons e mais alegres tempos que habitam os corações. Diferentemente de Paris, em que houve a chacina na redação do Charlie Hebdo, por estampar a figura do profeta em suas páginas, aqui os maometanos, ou jihadistas (se existem), não apelaram às armas para punir de morte os infiéis. Pôde-se apelar, sem receios e atitudes hostis, cantando, como há muitos anos: “Alá, Alá ô, meu bom Alá:? Mande água para ioiô/ manda água para Iaiá”. A falta de chuva, por sinal, foi a maior das últimas décadas. O volume que chegou aos reservatórios das principais hidrelétricas em janeiro, nunca esteve tão baixo nos últimos 85 anos. São Pedro caprichou, desta vez, coagindo os foliões a apelar para Alá, meu bom Alá. Nos períodos de calor mais intenso, quase perdidas as esperanças, pedia-se em coro: “Tomara que chova, sete dias em parar”, o que seria uma catástrofe, s e atendida a súplica. Lembro o governador Francelino Pereira, piauiense, confrade na Academia Mineira de Letras, singrando de barco o caudal do São Francisco, para transmitir uma palavra de alento e encorajamento às populações ribeirinhas, cujas casas foram invadidas e danificadas pela torrente impetuosa. Carnaval no Brasil parece apagar todas as dores e vilipêndios, haja vista as fotos nos jornais e as reportagens nas televisões. O de Belo Horizonte, que se vai resgatando em prestígio e ganhando público, não merecera, nos anos 40/50, o entusiasmo de Manoel Luis Caldas, representante aqui da Francepresse. Ele considerava nossa festança momesca menos animada do que a Semana Santa no Rio de Janeiro, onde era apaixonado atleta do Bola Preta, com sede social perto do Municipal. O historiador Nelson Vianna lembrou um velho carnaval em minha terra, há muitas décadas. No domingo gordo, formou-se um cortejo representando um casamento. Recém-chegado à cidade, um jovem fantasiou-se de noiva, com todo o requinte, véu e grinalda, um rico buquê. De fraque, modelo de distinção, o noivo desfilou de gravata e botinas de verniz, pelas ruas, seguido o par nubente por graves testemunhas. Cantava-se o sucesso da época “Americana”. Na terça-feira, novamente o grupo desfilou com os mesmos personagens. A noiva, porém, já esposa, carregava um bebê passou a esposa, bebê nos braços. Seguiam-se os padrinhos, antes testemunhas. Encaminhavam-se ao batizado. Tudo no mais perfeito respeito e alegria

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