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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O casamento Toninho era desportista. Foi faixa preta de judô, jogador de vôlei e de basquete, incentivador do futebol local e aviador. E foi o esporte que o aproximou daquela que seria sua companheira por 48 anos, Marcolina Ataíde, filha de Jacinto Ataíde e Augusta Amélia Ataíde. Segundo José Gomes: Marcolina era uma menina que mais parecia um bibelô, lourinha, de alegres olhos azuis. Ele frequentava a praça de esportes e lá conheceu a jovem professora de natação, Marcolina. O que vou aqui relatar foi lido por mim, em reportagem especial sobre Antônio Lafetá Rebello, publicada no extinto Jornal Do Norte, no dia 15 de dezembro, de 1992, após sua morte, portanto. Segundo Águeda Ataíde, o casamento dos dois tem suas raízes na histórica Diamantina, mais precisamente no Colégio Nazaré. O avô de Marcolina, Dr. Antônio Augusto Ataíde, era muito amigo do avô materno de Toninho Rebello, major Antônio Francelino Lafetá, de Coração de Jesus. Suas esposas, respectivamente, Jacinta Barroso Moreira e Maria Leopoldina Chaves de Queiroga, foram colegas e amigas, em Diamantina, estendendo essa amizade para a vida adulta, quando já eram senhoras e avós. Conforme se sabe, houve um breve período em que Toninho residiu na casa da avó materna, Dona Quita, conforme a chamavam. De vez em quando, as avós se encontravam e, como era de hábito naqueles tempos, ficavam articulando o casamento dos netos. Passaram os anos, e o destino resolveu reuni-los, já em outras circunstâncias. O então prefeito da cidade, o Dr. Santos, responsável pela construção da Praça de Esportes, fez com que algumas pessoas da cidade fizessem treinamento na capital Belo Horizonte, no Minas Tênis Clube, para serem técnicos de natação na praça. Marcolina foi a Belo Horizonte, especializou-se e se tornou uma das primeiras técnicas femininas da cidade. As circunstâncias aproximaram aqueles dois jovens, amantes dos esportes. Começaram o namoro ali, na Praça de Esportes, como uma dezena de outros casais de Montes Claros. Durante o namoro, Toninho foi convocado a servir como aviador nas Forças Expedicionárias Brasileiras, na Itália, o que deixou a jovem namorada desolada. No entanto, ele acabou sendo dispensado do serviço e retornou a Montes Claros. Em 15 de janeiro, de 1944, Toninho e Marcolina casaram-se, na antiga igreja do Rosário. Foi o próprio Toninho quem escolheu o local do consórcio, na igrejinha próxima à casa de seus pais, onde passou a infância e adolescência. Foi uma união que durou 48 anos e da qual nasceram sete filhos. Durante toda a vida estiveram juntos, companheiros e amigos. A jovem professora de natação abdicou de seu ofício para criar os filhos do casal e garantir ao arrojado marido a tranquilidade necessária para ir atrás de seus sonhos. É bem verdade o que dizem: que todo grande homem é sempre acompanhado de uma grande mulher. Na sua simplicidade e discrição Marcolina soube ser grande como só o são as mulheres que, doce e sabiamente, sabem honrar sua casa e ser guardiãs dos sonhos de dois. Somente se separaram no dia 10 de novembro, de 1992, quando Toninho faleceu. Antes, porém, havia recomendado à mulher que fosse velado ali, na Igreja do Rosário, local onde havia se casado. (Extraído do livro ´Toninho Rebello, o Homem e o Político´, de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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