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Mensagem: Prefeito garante estar sendo alvo de armação política - “Não vou permitir que manchem o meu nome, ou o da Prefeitura de Montes Claros, por causa de briga política de quem até hoje não admite ter sido derrotado pelo voto popular durante as eleições de 2012”. A afirmação é do prefeito Ruy Muniz, em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, 16, em que apontou irregularidades na Operação Catagênese, que investiga fraudes na aquisição de combustíveis por parte de dezenas de prefeituras do Estado. Segundo o chefe do Executivo, há muitas coincidências que apontam para a prática de desvio de conduta por parte da delegada da Polícia Civil que comanda as investigações, Karen de Paula Lopes, e dos denunciantes Paulo Roberto Medeiros Wanderley, auditor fiscal da Receita Estadual, e Paulo Sérgio Vieira Magalhães, servidor licenciado da Esurb e ex-candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT). “O que mais chama a atenção é que nenhuma das 25 prefeituras investigadas é administrada por prefeito ligado ao Partido dos Trabalhadores”, relatou. Ruy Muniz entrará com representações no Ministério Público e na Corregedoria de Polícia Civil contra a delegada Karen de Paula Lopes, além de ação penal junto ao Tribunal de Justiça. De acordo com ele, a policial usou termos preconceituosos contra sua pessoa, inclusive citando fatos ocorridos há quase trinta anos, para justificar seu pedido de investigação nas contas da Prefeitura de Montes Claros relativas ao abastecimento da frota oficial, além de pedir sua condução coercitiva, o que foi negado pela Justiça. “Ficou claro a sua tendência política ao incluir o município de Montes Claros na lista de suspeitos de fraudar compra de combustíveis. Além do mais, os documentos apresentados por ela como suspeitos são legais e não apresentam qualquer tipo de irregularidade, já que seguem os padrões determinados pelos órgãos fiscalizadores”, explicou Muniz. Outra medida a ser adotada pelo prefeito de Montes Claros será contra o auditor Paulo Roberto Medeiros que, segundo Muniz, terá que dar explicações à Justiça sobre sua denúncia para a Polícia Civil de que na gestão pública municipal passada havia dentro da Prefeitura um esquema de desvio de recursos por meio de abastecimento de veículos e que na atual gestão este esquema permanece. “Ele terá que dar nomes aos bois, pois é uma acusação séria que coloca sob suspeição os servidores públicos. Em nossa administração não há espaço para corrupção, tanto que estamos determinando tolerância zero ao errado na administração municipal”, disse. Já o servidor licenciado da Esurb, Paulo Sérgio Vieira Magalhães, conhecido também como Kim do Palmito, responderá processo administrativo interno por também ter feito denúncias infundadas de desvio de conduta por parte de servidores públicos municipais que controlam o abastecimento da frota oficial. “O interessante é que este rapaz denunciou o próprio irmão, também funcionário da Esurb, de ter em sua residência documentos que comprovariam a fraude envolvendo postos de combustíveis e funcionários da Prefeitura. De posse de mandato judicial de busca e apreensão, policiais estiveram na casa deste rapaz e não encontraram qualquer irregularidade. Tudo não passou de uma fantasia e armação política para tentar prejudicar a imagem da Prefeitura e, principalmente, a minha imagem, pois estou com a popularidade crescente e isto atrapalharia os planos do Partido dos Trabalhadores nas eleições do ano que vem”, garantiu o prefeito.
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