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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Sob signo da Quaresma Manoel Hygino - Hoje em Dia É Quaresma, período de 40 dias que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. No interiorzão brasileiro, em minha cidade e região de nascimento, por exemplo, não poucos sequer sabiam pronunciar a palavra: mais fácil e comum era Coresma. Mas naqueles tempos idos e vividos, havia mais respeito às tradições religiosas e aos costumes longamente preservados. Nesse tempo, cumprem-se cuidadosos programas nas igrejas sob a cor litúrgica do roxo, que significa luto e penitência. No Colégio Loyola, em Belo Horizonte, haverá a exposição de “Duzentas faces de Jesus de Nazaré”, de Petrônio Bax, na capela do educandário, até 30 de abril, além de disponibilização do respectivo e belo catálogo. Poucos artistas brasileiros se dedicaram ao tema, com tamanha força pictórica, quanto esse mineiro de Carmópolis. A quarentena do período se liga ao número correspondente na Bíblia: os 40 dias do dilúvio, os 40 dias de Moisés e de Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de encetar sua vida pública e, ainda, os quatro séculos do exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, quatro simboliza o universo material, seguido de zeros, ou seja, o tempo de nossa vida na terra. A prática da Quaresma vem do século 4, com a prática de penitência, de renovação para toda a Igreja, do jejum e da abstinência. No mundo atual, muito mudou. Ao invés dos exercícios religiosos, sobretudo católicos, que prevalecem ainda fortes nos grotões, prefere-se aproveitar os dias para temporadas nas praias, nas casas de campo, até viagens ao exterior. O avião facilita. Onde houver uma igreja pelo país afora, pequena que seja, há as comemorações até a data maior, a Paixão do Senhor, na Semana Santa, para a qual se recomenda jejum, abstinência e oração silenciosa. O foco é a contemplação dos passos de Jesus, em seu sofrimento, sua condenação, sua afixação na cruz. Os fatos representados são acompanhados pela descrição dos oradores sacros, que têm frequentemente nesses episódios o ápice de sua carreira como sacerdotes e de sua consagração como artistas da palavra e do pensamento, sob ausculta de fiéis que percorrem longas distâncias para gratas horas de enlevo espiritual.

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