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Mensagem: (...) Foi assim aquela conversação que se estendeu por horas nunca contadas. Seu olhar vivo de mocinha completando os versos daquela tarde. Eu, finalmente, apaziguada em seus verdes. Numa casa velha de Goiás velho, numa conversa tão nova que ainda poreja em mim. Quando me despedi, o sol já estava longe e a noite ia estendendo de manso sua cor densa. Rimos muito. Rimos como duas mulheres. Lembro-me dela, acenando as mãos pequenas e finas, a cabeça delicada sustentando a ânsia de vida. Meu último olhar ainda a flagrou, saltitante, pulando pequenas pedras e entrando de uma vez na casa. Era uma menina. Fazia doces. Escreveu um poema em minha tarde. Seu nome: Cora Coralina. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)
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