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Mensagem: Jornalista é degolado - Crime ocorreu em Padre Paraíso, no Jequitinhonha. Profissional investigava suposto tráfico de mulheres em Catuji, mas polícia também não descarta motivação passional - Landercy Hemerson - A polícia vai investigar os autores do assassinato do jornalista Evany José Metzker, de 67 anos. O corpo dele foi encontrado ontem à tarde em uma área rural do município Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, a 546 quilômetros da capital. Há duas linhas de investigação: queima de arquivo, devido aos levantamentos que ele vinha fazendo de uma organização criminosa; ou passional, praticado por vingança, diante de um suposto envolvimento íntimo da vítima com uma pessoa da cidade. A possibilidade de latrocínio parece improvável, já que a carteira do jornalista, com documentos e cartão de crédito, um relógio e a aliança de ouro foram encontrados próximo ao corpo. Em Padre Paraíso, cidade de 20 mil habitantes, os policiais evitam dar informações sobre o crime. Metzker morava com a mulher no município vizinho de Medina. Amigos dele, que moram na mesma cidade, contaram que, em fevereiro, o jornalista, que escreve para o blog Coruja do Vale, se mudou para Padre Paraíso para investigar denúncias na região. Entre as apurações, o suposto tráfico de mulheres em Catuji, no Vale do Mucuri. “Ele divulgava muitas notícias de irregularidades em prefeituras e de ocorrências policiais”, disse um amigo que pediu para não ser identificado. A suspeita de crime passional tem como base as condições em que o corpo de Evany foi encontrado. Ele estava seminu, sem calça e cueca, com sapato em um dos pés e meia no outro. Há suspeita de que ele tenha sido surpreendido seminu e levado para o local. As mãos estavam amarradas com uma corda. A cabeça foi encontrada numa vala próxima. Policiais da 26ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Padre Paraíso, receberam denúncia anônima, por volta das 11h30 de ontem, de que havia um corpo sem cabeça num terreno próximo à estrada Pioneira, no Distrito de Maranhão. Quando foram verificar, perceberam que o corpo estava em avançado estado de decomposição. Como estava vestido com uma blusa bordada com a marca “Coruja do Vale”, logo suspeitou-se que tratava do jornalista. Evany, que assinava suas matérias como José Metzker, foi visto pela última vez na noite da quarta-feira, por volta das 21h, saindo da pousada em que estava hospedado desde fevereiro, vestido com calça comprida, sapato e blusa de frio. A mulher dele chegou a ligar para a pousada diante da falta de notícias, mas, como Metzker disse que viajaria para Brasília na quinta-feira, pensaram que ele estivesse na capital federal fazendo alguma apuração. Ontem, a mulher do jornalista e dois amigos foram a Padre Paraíso para reconhecimento formal do corpo. Eles estiveram na pousada para pegar os pertences de Evany, entre os quais um notebook e uma caixa com vários documentos. O material deverá ser solicitado pela polícia em busca de possíveis pistas. O jornalista era formado pela PUC Minas e exerceu a profissão num jornal diário de Belo Horizonte entre 1970 e 1980. Ele ainda mantinha contato com parentes na capital e escrevia num blog em BH. *** O Tempo - Corpo de jornalista decapitado em Padre Paraíso é enterrado em Medina - Evany José Metzker estava desaparecido desde a última quarta (13); autoria e motivação do crime são desconhecidas - Carolina Caetano - Bruna Carmona - O corpo do jornalista Evany José Metzker, de 67 anos, que foi encontrado decapitado em Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, foi sepultado na noite dessa segunda-feira (18) em Medina, cidade onde a família da vítima vive. A informação foi confirmada pela prefeitura do município. Metzker foi encontrado na zona rural da cidade, conhecida como Pioneiras. Metzker, que era responsável pelo blog “Coruja do Vale”, cujas matérias principais eram sobre política e polícia, foi visto pela última vez na quarta-feira (13), por volta das 17h30. Ele estava no município há três meses para uma série de matérias. Ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime. A investigação do caso está a cardo da Polícia Civil de Padre Paraíso. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais ainda não se manifestou sobre o caso.
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