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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O vai e volta da maneira de pensar; da tecnologia; nostalgia e o Campo do Ateneu. A maioria das pessoas inteligentes se tornou inteligentes de uma forma muito difícil, isto é, por meio das experiências que as deixaram recordações, ansiedade, alegrias, dolorosas noite de insônias e outras, outras e outras mais. Não estou entre os inteligentes, mas, estes substantivos me acossam no meu dia a dia. Nesta noite próxima passada, sonhei com os lugares por onde passei minha adolescência. Sonhei com o “Footing” ( Rua Dr. Santos) entre a Praça Dr. Carlos e Coronel Ribeiro – com as meninas belas – me reserva o direito de não citar nomes – quantos beijos roubados acompanhado de um friozinho na barriga. Sonhei com o Cine Fátima e o Cine Ipiranga; mas, o mais importante, sonhei com os meus avós, tal como eram antes, me proibindo de jogar bola na “manguinha” ( onde hoje é a Escola Zinha Prates) próxima a prefeitura. A cordei com um barulho das vuvuzelas - gritos de “filho da P...” – juiz ladrão – juiz viado e outros tratamentos amistosos e carinhosos que o torcedor tem com o juiz de futebol. Era um jogo que acontecia a quatrocentos metros da minha casa – Campo do Ateneu. Não sei que jogo ou campeonato, mas, só sei que, todos os domingos, ouço com muito carinho esta boa algazarra. É uma prova que os velhos tempos estão voltando – é como eu estivesse nos anos idos. Este acontecimento só veio a reforçar o sonho nostálgico que tive na noite. Neste caso sou inteligente – gosto das recordações; mesmo que me façam “distorcer a visibilidade pelas lagrimas caídas”. – Olha que não gosto de barulho! São os sonhos nostálgicos que me faz esquecer a maneira de pensar do Ditador Kim Jong-un da Coréia do Norte que insiste a repetir Hiroshima depois de 72 anos – será uma vingança dos orientais? Não justifica. É o saudosismo que me faz esquecer a “ambição ditatorial” e idéias Madurista do governo da Venezuela; certo ou errado não evoluiu a sua maneira de pensar. Ele, em visita numa Exposição agropecuária, ironicamente ao pé do ouvido, Nicolás Maduro pediu votos às vacas, dando entender que o povo leva uma vida de gado. “É um povo marcado”. Tanto faz prá ele – vaca ou povo. É o saudosismo que me faz esquecer a compra de votos de parlamentares e a distribuição de cargos a granel para ganhar eleições ou escapar das denúncias. Onde estamos Senhor!! O que dirão aos netos? - Por dinheiro salvei um infrator! – dirá. É o saudosismo que me faz esquecer que a megaoperação realizada pela as Forças Armadas e policiais nas favelas do Rio de janeiro indica que - nada mudou - desde anos 60/70/80 quando tentavam capturar o “Bandido da Luz vermelha”; o Lúcio Flávio; o “Mineirinho”; o ”Cara de cavalo”; o “Cintura fina” e os mais novos dos anos 2000 “Beira mar”; “Elias maluco” e o mafioso italiano Tommaso Buscetta . – O pior que todos viram filmes para instruir as crianças se tornarem bandidos. É o saudosismo que me faz esquecer a Operação Lava Jato que não sai do lugar e que cada dia revela o submundo dos poderes. Nossa senhora!! Na minha interpretação pessoal: Deixar a tecnologia e voltar ao disco de vinil, ir às salas de cinemas dos Shoppings para relembrar o Cine Ipiranga e Coronel Ribeiro e acordar com os gritos da torcida no Ateneu para relembrar os tempos do “Ferró” e “manguinha”, é melhor que ficar remoendo por dentro, alterando o metabolismo que, pode me levar às doenças graves. O melhor é ser feliz; curtir a família e os amigos e se puder sonhar com o “footing”da Rua Dr. Santos; “Esquina lanches”; Praça de Esportes; “Viche”. E dizer a eles – Fora coisa ruim!!! “Navegar é preciso, viver não é preciso” – “Viver não é necessário; o que é necessário é criar”. (*) Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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