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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Novamente o Rio Congonhas. Quando li a mensagem 82.917 do Thomas Jeferson (geólogo) pensei em não opinar a respeito. Mas, como já escrevi muito sobre este rio, inclusive, PARTE dos seus primeiros dados de monitoramento foi compilada por este escriba - achei melhor externar alguns dos sentimentos de anos idos. Desde 1987 (30 anos) Sei que muitos “intelectuais” não aceitam opiniões e nem comentários a respeito do Rio Congonhas. Outros usam até tribunas e reuniões para falar e mentir a respeito sem nunca ter lidado com recursos hídricos, e ainda consegue iludir até a área jurídica. – isto é outro caso. Trata-se de política! Estes são uns pobres coitados munidos com os eternos conflitos de interesses - não aceitam o Iluminismo.. Conhecer este rio é conhecer a nossa história. Sr. Thomas Jeferson. Em 05 de Janeiro de 2003, portanto, há 14 anos escrevi um artigo com o titulo: “NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO ESTÃO SENDO AMEAÇADAS” – veja Fac-símile. Na ocasião a Policia do Meio Ambiente e a Promotoria Pública foram na Serra do espinhaço visitar a empresa constataram que o Rio Canoas estava secando e vários barramentos foram levantados nas veredas das nascentes – até hoje estão lá para confirmar. Na época, com a minha bucólica sabedoria de técnico campesino, proferir uma palestra na Câmara Municipal de Itacambira, onde alertei a população e os parlamentares, o que poderia acontecer com o Córrego Macuco - o “olho d’água” à beira da estrada de Tamanduá - Rio Congonhas - Do Onça; Macaúbas - Rio Juramento; Canoas e Saracura. Todos na mesma área de recarga. Citei que, à rápida retirada de suas matas nativas para carvão; a má utilização do Solo e as grandes monoculturas de eucaliptos, a região estava fadada a sofrer com a queda de vazões nos seus cursos em caso de uma estiagem prolongada promovida pela natureza, iríamos passar dificuldades de consociar o consumo humano, agricultura e pecuária. O resultado não foi outro. Apenas o Macuco que abastece Itacambira, o Juramento e Saracura ainda persistem com a pouquíssima vazão. É que estamos passando. É como você citou! - Insistir em construir barragem onde não tem água, realmente é “Chover no Molhado” – primeiro temos que adequar ecologicamente às plantações de eucaliptos existentes, fazer funcionar as fiscalizações; tomar efetivamente as decisões jurídicas cabíveis, aí sim! Posteriormente fazer um novo estudo do regime hidráulico da bacia hidrográfica, para depois pensar em barragens ilusórias. Graças a DEUS temos o Rio Pacuí; o Rio São Francisco e a futura Barragem de Jequitai para nos salvar até a estiagem cíclica passar. De indivíduo que vive à custa alheia, dizendo besteiras no “Zap-zap” e nas tribunas, estamos repelindo. Também cansados de noticias e promessas hipócritas acerca do combate a crise hídrica. Como dizia o Índio Mário Juruna, ex-cacique e ex. Dep. Federal: “SE NOIS NÃO RAONI, A GENTE STING”. Uma referência aos seus amigos o Cacique RAONI e o ator e cantor inglês STING. (*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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