Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Nosos votos são sagrados Dia 5 de agosto foi à data limite para que os partidos políticos realizassem as convenções eleitorais, definindo os seus candidatos. Durante algum tempo antes cada partido expressava a necessidade de diálogos com outros, a fim de poderem compor as coligações, montando as suas estratégias. Individualmente, os políticos pesavam as decisões a tomar, buscando melhores condições de assegurarem suas escolhas. Partidos e políticos caminhavam juntos em clima de guerra, montando os planos de ataques com vistas à vitória. A política é muito interessante. Define-se como a ciência do governo dos povos, a arte de fazer o bem comum ou a arte de dialogar para construir consensos. Em princípio parece que sim, porém, na prática aparece diferente. Daí tantas as interpretações, como as que se seguem: do filósofo FLORENTINO NICOLAU MAQUIAVEL, “a política é a arte de enganar”; do escritor italiano LUCIANO BIANCIARDI, “a política... há muito tempo deixou de ser ciência do bom governo e, em vez disso, tornou-se arte da conquista e da conservação do poder”; do ensaísta lusitano AGOSTINHO DA SILVA, “a política tem sido a arte de obter a paz por meio da injustiça”; do literato ateniense ARTURO GRAF, “a política é demais amiúde a arte de trair os interesses reais e legítimos, e de criar outros imaginários e injustos”; do poeta brasileiro MENOTI DEL PICCHIA, “política é a arte de conciliar os interesses próprios, fingindo conciliar o dos outros”; do dramaturgo francês LOUIS DUMUR, “política é a arte de nos servirmos dos homens, dando a entender que os servimos”. Admito que a política é o meio de se conquistar o poder e de nele se conservar. Basta olhar as incompreensíveis alianças partidárias e os escabrosos acordos políticos, em que se unem direita e esquerda, socialistas e liberais, democratas e totalitários, e tantos grêmios antagônicos esquecendo-se das suas doutrinas, para única e exclusivamente conquistarem o poder. Os interesses do povo na realidade são colocados em segundo plano, prevalecendo os interesses pessoais. E mais, o mandato que deveria ser temporário, constituindo o veículo de trabalho pelo bem comum da sociedade, torna-se o meio de vida permanente do político. POLÍTICA PASSOU A SER TAMBÉM PROFISSÃO. MAIS QUE ISTO, O CABIDE DE EMPREGO PARA SEUS FAMILIARES E AMIGOS. Os partidos políticos são grupos organizados de pessoas que comungam de ideais políticos semelhantes para promoverem o interesse nacional. Todavia, no nosso país os partidos políticos não têm ideologia, servindo seu programa apenas como uma fotografia numa moldura pendurada na parede. Pior, os partidos têm donos e a grande maioria deles é formada para dar sustentação aos desejos dos seus fundadores. São questões a serem revistas para a correção da deturpação de suas próprias finalidades. É por tal descompromisso com suas próprias bandeiras e pelo comportamento de desonestidade com a coisa pública que os políticos são desacreditados pelos cidadãos. Daí as acepções nesse sentido, como a do escritor português EÇA DE QUEIROZ, que disse: “políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”; do político inglês PHILIP CHESTERFIELD, “os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento”; do humorista brasileiro MILLOR FERNANDES: “isto sim é que é Congresso eficiente! Ele mesmo rouba, ele mesmo investiga, ele mesmo absolve”. Os eleitores devem ter consciência para a escolha do candidato. Se o eleitor quer mudança ele deve fazer política, pois como afirmou o poeta espanhol ANTONIOMACHADO, “fazei política, porque se não o fazeis alguém a fará por vós e provavelmente contra vós”. O escritor brasileiro ARISTÓFANIS QUIRINO DOS SANTOS prega: “eleitor, vote naquele que sua consciência mandar. Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político”. O progresso do Brasil requer que “você precisa ser a mudança que quer ver no mundo”, como disse MAHATMA GANDHI. E esta mudança pode ser alcançada pelo voto da nossa consciência, conforme proclama a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil na Carta de Vitória 2018, que conclama o povo brasileiro para que “utilize seu voto como um instrumento de mudança na construção social, elegendo candidato ficha-limpa e comprometidos com os princípios de ética e moralidade”. O Brasil precisa de políticos sérios, com urgência. Chega de tapeador, ladrão. Chega de votar naqueles que têm coragem de roubar, furtar, trapacear, mentirosos; e ainda têm coragem de dizer que, nós temos inveja deles. Muito triste! Na ultima eleição muitos eleitores votaram em candidatos sem conhecer a vida pregressa dele. Antes de votar faça uma sindicância minuciosa da vida dos “lobos com cara de cordeiro”. Somos livres de votar em qualquer candidato. A imposição é burra e pretensiosa. T.’.F.’.A.’. (*) JOSÉ PONCIANO NETO: Past Venerável Mestre da Loja Deus, União e Trabalho Nº 3310 – Deputado Federal no Grande Oriente do Brasil em Brasília (GOB) - Ex. Diretor Financeiro do Conselho dos Veneráveis do Norte de Minas (CONVENORTE) – Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. > Fonte da adaptação: Jornal do Aprendiz Maçom

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima