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Mensagem: Na hora do aperto Manoel Hygino Quem te viu, quem te vê. No dia 21 de maio, era 1899, menos de dez anos após a proclamação da República e menos de dois da solene inauguração de Belo Horizonte, em 1897, como capital de Minas Gerais, a população sentiu que a cidade precisava de um hospital para atender à crescente demanda de assistência médica. Cuidou de resolver o problema um grupo de pessoas, a nata da sociedade como então se dizia. Assim, constituiu-se uma entidade, que seria a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Misericórdia – era a palavra-chave da iniciativa – assumindo os primeiros médicos, dois ou três, para exercício gratuito de seus misteres, formados evidentemente onde já havia faculdade de medicina no país: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. E mãos à obra. Parodiando Camões, poderia dizer agora que, inúmeros sóis são passados, somando hoje 120 anos, a partir da benemérita sociedade formada no governo republicano. Ela ganhou espaços, venceu dificuldades de toda ordem, para transformarse na maior empresa da área de saúde no Brasil. O galardão foi proclamado em outubro de 2019, mediante julgamento e definição de equipe da revista Época Negócios, com parceria técnica da Fundação Dom Cabral. Para chegar ao resultado, considerou-se a avaliação dos participantes em seis dimensões: desempenho financeiro, governança corporativa, inovação, visão de futuro, pessoas e sustentabilidade. Não foi, nem é tarefa fácil, manter essa preciosa máquina de fazer o bem sem saber a quem, funcionando 24 horas por dia, com mais de cinco mil colaboradores. Mantendo seu pagamento em dia, mesmo quando algum devedor deixa de fazê-lo à instituição, como no caso do governo de Minas. E acrescente-se: o título recém conquistado não veio de uma hora para outra, pois desde 2017 a Santa Casa BH se encontrava inserida entre as melhores empresas no setor saúde do país. Li na Época, o título e subtítulo da matéria assinada por Silvia Kochen: “O milagre aqui, se chama Planejamento: “Desde serviço ágil de ambulâncias, já apelidado de “uber das macas” até acordos estratégicos com hospitais como o Einstein, a Santa Casa de Bh busca os caminhos da cura”. Há de advertir-se para a dimensão, por exemplo, do seu Hospital Central, cujo complexo já integra o cenário urbanístico da cidade: são 1018 leitos para atendimento exclusivo ao SUS, dos quais 170 de tratamento intensivo. Atendendo a 35 especialidades, é o maior hospital transplantador de órgãos do Brasil, inclusive de coração, procedendo a mais de 2,6 milhões de pacientes por ano. Quem quiser, pode conferir. Quando a doença aperta, sabe-se a quem recorrer com segurança em Belo Horizonte ou, conforme o caso, nas mais recônditas regiões da velha província, como acolhe presentemente pacientes de todo o país, para determinados procedimentos específicos. Estou certo de D. Leonor de Lencastre, fundadora das Misericórdias, há mais de quatro séculos se sentirá feliz pelos serviços que, em sua Santa Casa, se presta na capital montanhesa.
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