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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Ex-marido mata mulher, altera cena do crime e simula suicídio - Caso foi dado como suicídio e depois de investigações, polícia apontou crime de feminicídio, tendo como suspeito o marido, que foi preso - Luiz Ribeiro - A balconista Elizângela Gomes Vieira, de 37 anos, foi encontrada morta dentro de casa, em Montes Claros, no Norte de Minas. O caso foi dado como suicídio. O ex-marido dela, o segurança Gilvan Vieira Pinto, de 43, contou que tentou reanimar após a mulher, após ela se enforcar com uma corda. Mas, na sequência, investigações da Polícia Civil apontaram que Elizângela foi vítima de feminicídio, tendo como suspeito o marido, que foi preso. Ele nega a autoria. Elizângela foi encontrada morta no dia 29 de junho, na casa dela, no Bairro Tancredo Neves, na Região Norte de Montes Claros. Ela estava em processo de separação de Gilvan, que passou a residir na casa da mãe dele, ao lado da residência do casal, onde Elizângela continuou morando com a filha de 20 anos. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúme. A balconista foi encontrada morta pela filha. Ao lado corpo estava uma corda de ginástica. Na ocasião, o ex-marido alegou que foi o primeiro a chegar na casa após a morte da mulher, que, segundo ele, tinha se enforcado com a corda, pendurada no caibro do telhado da varanda da casa. O homem também declarou que chegou a tentar reanimar a mulher. Ele não foi ao Instituto Médico-Legal (IML) para a liberação do corpo e não compareceu no velório. Também não pagou pelo serviço funeral, deixando a despesa para a família de Elizângela. O delegado de homicídios, Bruno Rezende, informou que, nas investigações foi descoberto que, na verdade, o segurança matou Elizângela por enforcamento e simulou o suicídio. Ele disse que uma das conclusões da necropsia é que o corpo apresentava hematomas no pescoço que revelaram que a mulher foi vítima de violência praticada por outra pessoa. O trabalho de investigação também concluiu que o autor chegou a pendurar o corpo em uma certa altura, pendurado em um caibro da varanda. “As investigações e os laudos da necropsia descaracterizaram o suicídio. Ficou comprovado que ele alterou a cena do crime”, afirmou o delegado. Segundo Rezende, o crime foi premeditado. Ele disse que o suspeito não aceitava o fim do relacionamento e colocou um programa espião no telefone da ex-mulher e passou a monitorar, em tempo real, as ligações e as trocas de mensagens dela com um outro homem. O homem também colocou um rastreador na moto da ex-mulher. O delegado disse ainda que o Gilvan negou a autoria do crime e a simulação do suicídio. Mas, mudou de versão e chegou admitir que a mulher foi vítima de homicídio, acusando o homem com quem Elizângela estava saindo. No entanto, a Polícia Civil encontrou provas de que no dia da morte da mulher, o seu último companheiro estava trabalhando.

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