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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Gente que escreve Manoel Hygino Montes Claros, ponto de passagem dos que, procedentes do Nordeste, procuravam melhor sorte no que chamam de Sul, transformou-se no grande polo econômico de vasta região de Minas e no limite da Bahia para cima. Minas Gerais, liderando vários ramos de atividades econômicas, não ficou nisso, pois se orgulha de sua cultura e arte, contando com prestigiosas entidades de cultivo do mais belo que há em termos de sentimentos e pensamentos. Nela, há atuantes o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, o Instituto Histórico e Cultural das Polícias Civis, a Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, a Academia Montes-clarense de Letras, a Academia Feminina de Letras, a Academia de Ciências, Letras e Artes do São Francisco, a Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas, o Grupo das Amigas da Cultura e o Grupo da Confraria de Prosa. Em matéria para a revista Memória CULT, em novembro, eu ressaltava que a cidade sempre cresceu e buscou aperfeiçoar-se, enfrentando notórias adversidades. Hoje, lá existem universidades, institutos de educação técnica, emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas, sendo berço de figuras importantes das artes, da cultura e nas atividades políticas e sociais. Não esquecer a editora Millennium do Dário Teixeira Cotrim, polivalente e vitorioso em seus projetos, conquistando espaço desde que chegado de Guanambi (BA). Deste modo, torna-se a este cronista fácil alinhavar o presente texto. Por oportuno, lembro que, este ano, Waldir de Pinho Veloso, professor universitário, lançou o “Direito Notarial e Registral: tabelionato de notas”, livro com 554 páginas. Destinou-se aos operadores de Direito, mas também a quantos se preparam para ingressar nesse mundo tão especial. Trabalho técnico, publicado pela Juruá, de Curitiba. De solo assim tão fecundo, surgem poetas como Dóris Araújo, nascida sob signo de Áries, formada em Letras – Português/Francês -, dedicada ao magistério por mais de 25 anos, que se impregna de poesia e se devota a recitais em seus melhores instantes. Há algo melhor do que isso? Eleva-se quem o faz, e a quem se dá ao prazer de apreciar. Com vários livros publicados, sempre com boa receptividade, participa das atividades literárias, com a mesma intensidade com que se interessa pela cultura. O escritor Domingos Diniz, que não está mais entre nós, da Comissão Mineira de Folclore, afirmava que Dóris trabalha a palavra à exaustão. Mas ela se obstina na lapidação, pois já traz a matéria-prima dentro de si. E faz a joia. Dóris sabe das coisas e das pessoas, como registra no novo livro “A poética do olhar”. Assim, escreve sobre “O que é feio”: “É silenciar por omissão/é carregar ódio nas algibeiras/Feio é todo gesto de opressão/é por um nada perder as estribeiras/Feio é a exclusão por preconceito/é descumprir com a obrigação/Feio é negar ao outro um direito/é não saber compartilhar o pão”. Assim por diante. E há “Jogue Fora: “Jogue fora tudo o que não lhe convém/jogue fora a ira, a revolta, o rancor/Tudo o que for contra a lei do Amor/O que entulha sua Alma de dor/Jogue fora a vaidade desmedida/Não seja uma pessoa ressentida/Jogue fora tudo que não lhe acrescenta/O que seu espírito não pascenta/Jogue fora a indiferença e o desdém/Jogue fora o que não lhe convém/Jogue fora todo ódio e amargura/Tudo o que lhe traz desventura/Jogue fora, para o seu próprio bem/A impaciência, o medo, a ansiedade/O ciúme, a cólera, a hostilidade/Jogue fora a preguiça, a ingratidão/Jogue fora a desenfreada ambição/A avareza, a injustiça, a falta de perdão”.

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