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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 24 de abril de 2024
 

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Mensagem: Um tempo reencontrado Manoel Hygino Se o leitor quiser conhecer um pouco mais da história que não está nos livros de História ou residindo em Belo Horizonte, deve ir à tradicional Livraria Amadeu, da rua Tamoios, cujo fundador, Amadeu Rossi Coco, é um dos personagens. Ele foi amigo de todos os escritores de seu tempo, que é também o meu e de milhões de pessoas que sobrevivem às dificuldades e desafios de viver em nossa querida pátria, salve, salve. Refiro-me a “Sob o Céu de Belo Horizonte”, de Pedro Rogério Couto Moreira, meu confrade na Academia Mineira de Letras, livro não lançado antes por impedimento da pandemia, que mudou tanto os planos dos autores do Brasil, mas também de todos os artistas, dos que fazem cultura e, ainda, dos que se dedicam à indústria e ao comércio. Em verdade, a Covid-19 nos atormentou, e continua forte, neste 2020, desde que apareceu no mundo. Mas desejo simplesmente aconselhar a quem interessar possa: vale a pena adquirir um exemplar do livro. O escritor, que já foi correspondente da Globo na Amazônia, resgatou mais de vinte anos de sua existência em Belo Horizonte, período em que viveu intensamente a adolescência, no princípio da carreira na imprensa, no relacionamento com gente que virou notícia, muitas das quais, lamentavelmente, viraram defuntos. Dói dizê-lo, mas é verdade verdadeira. Os políticos mais importantes das últimas décadas, os que se devotaram ao cinema e ao teatro, os que jogaram futebol, os que eram do comércio e da indústria, as bailarinas do Montanhês, os que tinham hora e local para os goles em lugares conhecidos na cidade, os que assumiam compromissos e não pagavam as contas, os desmazelados no ser e vestir, os que traíam as esposas por aí, enfim tudo que se sabia – ou se ignorava – é contado nesse livro, que é uma delícia a leitura. O autor relata os fatos, registrados nas delegacias de polícia ou nas gafieiras, com minúcia dando nomes aos bois. O interessado se encontrará com cidadãos conspícuos ou os malandros nestas páginas que são um relicário e um reencontro com Belo Horizonte, que não feneceu.

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