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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024
 

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Mensagem: Diante do Rei Manoel Hygino Excelentes serviços prestam ao país as academias literárias ao promoverem a publicação de revistas, como a da Academia de Letras do Brasil, sediada em Brasília e presidida por Flávio R. Kothe, responsável por sua editoria, tendo no seu Conselho Editorial Danilo Gomes, Edmilson Caminha, Kori Bolivia e Napoleão Valadares. O próprio Kothe, na apresentação do número mais recente, explica e justifica: “Temos aqui textos oriundos de vários recintos do país, como Rio, São Paulo, Ceará, Acre, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, numa conjunção republicana e federativa, em que cada um dá um presente a todos: uma preservação do pretérito, um presente para o presente, um legado para o futuro. Esta revista faz parte de um esforço de preservar a natureza, a liberdade criativa, o espaço para o pensamento”. Abrigando contos, crônicas, ensaios, poesias, resenhas e traduções, elaborados por autores de notório prestígio e já reconhecidos no país, a revista tem o dom de apresentar na seus leitores um panorama vívido do nosso país, nestes dias de pandemia e de outros desastres, inclusive os que se encontram descritos diariamente nos demais meios de comunicação, sabe Deus a serviço de quem ou de que objetivos. Cá de nossa brava terra, encontro colaborações primorosas, como as de Danilo Gomes (que é da Academia Mineira de Letras), de Napoleão Valadares, e Aylê-Salassiê F. Quintão, além de traduções de Ánderson Braga Horta ( e José Jeronimo Rivera), além de José Maria Leitão, Clauder Arcanjo, Edmilson Caminha, Márcio Catunda, Vera Lúcia de Oliveira, Antônio Carlos Secchin, Cláudio Feldman, Diego Mendes Sousa, João Carlos Taveira, Marcos Freitas, Salomão Sousa e Sânzio Azevedo, gente do mais reconhecido mérito, nascidos e procedentes de outras plagas pátrias. A plêiade de escritores que comparecem às páginas da revista têm nome definitivamente firmado no cenário de nossas letras, merecendo respeito pela qualidade de seu labor. Não estão a serviço de favores ou de causas não gratas, aos brasileiros, pois. Aliás, o primeiro conto da edição se refere a um rei, diante de quem todas as pessoas deviam se ajoelhar. Um dia, ele passou pelos súditos, todos inclinaram a cabeça, muitos dobraram o joelho. O olhar do rei cruzou com o de um dos cavalheiros, e percebeu uma secreta e indizível resistência em um deles. O súdito raciocinou: “O rei só promovia a quem ajudasse promovê-lo. Ele estava acima da lei, ele era a lei. Fingia ser modesto, como se as honrarias não fossem para ele e sim para o que ele representava, como se estivesse compelido a exercer um cargo que o destino lhe impusera, não algo que almejasse, que ele tudo fizesse para manter, seja para o bem, seja para o mal”. Enquanto distribuía cargos, postos e comendas perseguiam os que não dobrassem a cerviz diante dele. “Ele não era como um rei de jogos de cartas, em que a parte de baixo é igual à de cima. Ele tinha outro lado, oposto ao que aparecia. Mostrava o que convinha mostrar, escondia o que lhe fosse conveniente”. Tais soberanos existem ainda, com coroa ou sem coroa, como num velho samba cantado por Francisco Alves, por sinal apodado de “O rei da voz”.

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