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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 14 de maio de 2024
 

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Mensagem: MONTES CLAROS, CIDADE DA REVOADA URBANA. É comum andar pelas Praças de Montes Claros e deparar com “Pombos Urbanos”. Para as crianças, e também para a população flutuante, é um atrativo impressionante. Mas, para a saúde, é um perigo constante. Além de fazerem parte da paisagem local insalubridade dos logradouros como a Praça - central - Dr. Carlos e as Praças da Catedral e Matriz é visível. Os pombos urbanos são descendentes de pombos domésticos (criados em cativeiros) - nos quais, eu sou um culpado, pois, adorava criar pombos na nossa casa. Os pombos no Brasil são de origem europeia – segundo ficamos sabendo – o pombo foi introduzido primeiramente por Dom João VI na intenção de decorar as Praças do Rio de janeiro e Petrópolis – um pedido da D. Carlota Joaquina. Face desta atitude, os pombos portugueses perderam o comportamento de espécie natural, passando exótico. Já foram mensageiros em guerras – tem valor simbólico religioso, como, Divino Espírito Santo – pequeno valor culinário – mas, hoje são evidentemente transmissores de diversas doenças. Os pombos têm facilidades de abrigos e são bem alimentados pelas pessoas que, inclusive, desconhecem o perigo das doenças. Em muitos cursos sobre o Meio Ambiente, é abordado o perigo das estruturas ácidas (fungos) oriundas das fezes do Pombo. Essas estruturas (segundo os pesquisadores) causam várias doenças como: Salmonelose; Histoplasmose; Ornitose e Meningite; além das pulgas; Ácaro e muitos piolhos. Esta gama de doenças e pragas - mostrou em estudos - casam inflamações das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinha. São apregoadas pela ciência. Esta praga urbana, além dos riscos à saúde, acarreta prejuízos econômicos, pois, demandam limpezas e reparos nas estruturas dos telhados nos pontos comerciais – sistemas de ar condicionados e torres de igrejas. Para evitar as doenças causadas pelos pombos, bem como as formas de prevenção e remediação dos locais onde as aves se instalam; seriam importantes alguns conceitos de controle e prevenção. Por se tratarem de aves exóticas, a eliminação através de capturas e abaterem, pode ser o ideal, podendo inclusive, ser aproveitados na culinária. Mais a frente, fazer Campanha de educação Ambiental, solicitando aos transeuntes e visitantes não alimentar a revoada. - Outras medidas eficazes de controle são os locais de refúgio e reprodução limitantes. ´É extremamente importante providenciar a vedação dos espaços onde os pombos estão instalados e pode ser realizada através de telas de plástico, ferragens ou gesso´ (MARTINEZ, 2010). Outras medidas podem ser aplicadas para evitar o pouso de pombos nos locais onde se hospedam e se reproduzem - espalhar graxas no patamar, causando sensação de instabilidade nos pombos, ocasionando sua retirada. Como não houve proatividade no combate a proliferação da revoada (pombos), será essencial tomar medidas eficácias, devido à vulnerabilidade da população e a agressividade das doenças já citadas. Somados, vêm à sujeira dos bancos; defecam nas cabeças dos frequentadores; sujam os tetos dos carros, danificando-os com a acidez fezes. Já estão entrando em lanchonetes e cantinas das empresas. O Meio Ambiente mal cuidado traz consequências inesperadas à saúde. Na Europa existem programas pujantes neste sentido. Orientar os frequentadores a não alimentar os pombos é uma das condicionantes da vigilância sanitária. A maioria dos vírus e bactérias vem dos animais silvestres e urbano, XI I/ V / MMXXI (*) José Ponciano Neto é Tec. em Meio Ambiente Natural e Urbano / Membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC.

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