Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Nós e os lusos Manoel Hygino A comemoração é, evidentemente, muito importante. A Câmara Portuguesa de Minas Gerais, o Consulado de Portugal em Belo Horizonte, o Conselho das Comunidades Portuguesas-MG, o Centro da Comunidade Luso-Brasileira de Belo Horizonte, o Elos Clube e a Academia Mineira de Letras (AML) estão convidando para um evento (e aqui o substantivo tem efetivo sentido vernáculo), que acontecerá no dia 10 deste junho, sexta-feira. Trata-se de homenagear Agustina Bessa-Luís e José Saramago, pelos seus centenários de nascimento. E a AML considera a relevância do fato e a grande participação. Trata-se de a “Maratona Saramago”, série de cinco aulas sobre o autor português, preparadas em parceria com o Centro de Estudos Afro-Brasileiros da PUC Minas, sob coordenação da professora doutora Vera Lopes da Silva, a convite do presidente do sodalício Rogério Faria Tavares. A magna reunião será, de 9h às 11h30, no auditório Vivaldi Moreira, da Academia, na rua da Bahia, 1.466, prestigiada com a presença do Embaixador de Portugal no Brasil, Luiz Faro Ramos, e do Cônsul de Portugal em Belo Horizonte, Rui Nuno de Almeida. Em face da reunião e da hora que o mundo ora atravessa, acho oportuno transcrever trecho de entrevista, há poucos dias, pela escritora e jornalista Pilar del Rio, companheira de Saramago até o adeus final, que oferece uma lição aos contemporâneos. “Sim, tenho medo, acho que estamos nos aproximando de um abismo civilizacional maior do que pensamos. Somos cegos que vendo não veem´, escreveu José Saramago. As consequências das mudanças climáticas, das políticas equivocadas, da ambição desmedida de grupos econômicos transcontinentais, a ameaça de uma guerra mundial onde os canhões são substituídos por armas nucleares, tudo isso dá medo, mas não me paralisa. Também tenho uma certa esperança. Podemos propor novas formas de convivência. Que bonita palavra: convivência. Espero que agora, no Brasil, ela surja com força depois de tantos anos de egoísmo e desconfiança. Por um futuro plural, livre e solidário: seria essa a lição que poderíamos tirar desse horrível período de pandemia, acentuado pela política da desumanização”.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima