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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A BELEZA INCONFUNDÍVEL DOS IPÊS DA PRAÇA CORONEL RIBEIRO Muitos ouviram dizer que uma das espécies mais bonitas que existem no cerrado de um país tropical é o Ipê. Todos os anos, nesta época, a primeira floração dos Ipês roxos já pode ser observada em poucas ruas e praças de Montes Claros. Quem é de Montes Claros já ouviu falar de um bairro que era conhecido como “Vila Ipê”. Neste bairro existia uma fábrica de sabão e de óleo de algodão. Esta fábrica pertencia aos Irmãos Pereira - símbolo oficial da industria era um Ipê – ficava estampado na lata do óleo boazinha (pra cozinhar) e na caixa do sabão. Apesar de desconhecer se a madeira ou a flor do Ipê dar condições de fabricar sabão ou óleo, contudo, todos achavam o desenho do Ipê interessante – dizem que a ideia deste rótulo foi do antepassado (avô) Sr. Cipião Martins Pereira. A “VILA IPÊ” cresceu – perdeu os Ipês que lá existiam, dando lugar a expansão urbana. A Vila transformou-se no Bairro Edgar Pereira. - Uma justa homenagem! Nesta época do ano começa a floração do IPÊ ROXO (variante do Rosa) – no jardim da casa onde residia o Sr. Edgar Pereira – na PRAÇA CORONEL RIBEIRO – existe um Ipê que todos os anos contemplamos sua bela meteórica (foto) – apenas quinze dias – ao seu lado outro e na praça mais dois. – todos muito bonitos. O Ipê por ser uma madeira nobre está em extinção - a escassez dos exemplares está exposta nas nossas matas - visivelmente triste. A floração e a tonalidade do Ipê dependem muito do clima e do solo, por isso o florescimento tem épocas diferentes, porém, nos meses mais frios e secos, Primeiro vem o IPÊ ROXO: Junho e Julho - IPÊ AMARELO: Julho e Agosto – no finalzinho de Agosto (com a ventania) vem o IPÊ-ROSA - na chegada da Primavera em Setembro o IPÊ-BRANCO e o AMARELO NOVAMENTE. O encanto dos ipês convive com a paisagem rural e contribui com a beleza arquitetônica das áreas urbanas. XII-VI-XXII (*) José Ponciano Neto é Historiador – Escritor - Tec. Meio Ambiente Ecologista.

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