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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: São Francisco na torneira Manoel Hygino Enfim, a água do São Francisco está chegando. Demorou, demorou muito, mas enfim ela desce pela torneira. Durante séculos, Montes Claros esperou que o rio, serpenteando paralelamente, viesse ajudar a maior cidade do sertão mineiro a desenvolver-se mais, contribuindo para evolução das atividades produtivas e econômicas. Bom, que agora se concretiza a aspiração de gerações. O fantasma do racionamento vai-se distanciando, como conveniente. Os que subíamos o rio em direção ao Norte, a Bom Jesus da Lapa, na tradicional romaria de agosto, sempre sonhávamos com a bênção da corrente líquida servir a uma população que fizera de MOC a quinta mais populosa cidade do Estado, como gosta de dizer Luis Ribeiro. O sonho se torna realidade. E como é bom fazer o registro. Se conseguiu erguer um núcleo como MOC, com as dimensões que presentemente tem, fruto de sacrifício que não se perdeu nas entranhas do passado. Todos guardamos dolorosas lembrança de períodos em que se reclamava de não se poder adequadamente lavar a roupa de casa, de molhar os canteiros da horta ou do sacrifício de ter água para feitura do almoço e do jantar. Isso deverá fazer parte de um tempo morto e sepultado. Numerosas famílias esperando esse momento, indústrias praticamente prontas para se instalar, o progresso batendo à porta com centenas de pessoas aguardando, com ansiedade, a oportunidade de emprego. É imensa, sim, a alegria de fazer o registro, que abre novas perspectivas para a gente norte-mineira. Não só para ela, porque inúmeros serão os beneficiários. Agora, tem-se de proteger a qualidade da água, lá nas margens, desde que nasce na serra da Canastra, no município de São Roque. Cuidados têm de ser tomados para que a água chegue aos consumidores com efetivas qualidades de pureza. O brasileiro tem o mau costume de não zelar pelo bem que lhe é oferecido. Comprova-se em muitos lugares e circunstâncias, e, no fundo, somos os responsáveis por situações altamente danosas ao patrimônio com que a natureza nos brindou. A conscientização de nosso dever diante das dádivas superiores tem de ser promovida, para bem geral. Não se pode admitir que o velho Chico se transforme em um caudal de dejetos e lixo.

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